Fórum de Compartilhamento de Produções

O PRAZO PARA POSTAGENS FOI ENCERRADO EM  07/12 ÁS 23h. 


Olá Pessoal !

Neste fórum poderemos compartilhar os textos produzidos em nossas aulas presenciais. O objetivo aqui é socializar todas as produções ao ponto que cada grupo ou aluno individualmente possa postar sua produção e também possa ler os textos produzidos pelos demais. 

Este espaço também será um espaço de avaliação das produções escritas em sala e as mesmas somente serão aceitas quando postadas neste fórum.

Abraços a todos e todas !

Prof. Francisco Oliveira 

96 comentários:

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  2. Síntese do texto: Uma trincheira chamada educação: o papel da educação no contexto da luta de classes do Professor Cássio Diniz Hiro

    Nos últimos anos houve uma grande expansão no ensino brasileiro. Apesar desse crescimento não representou uma melhoria qualitativa na educação, principalmente na pequena burguesia e no proletariado, em acreditar que a educação é um grande fator subjetivo que provocará mudanças estruturais no país.
    Os problemas enfrentados pela sociedade como a miséria, a exploração, a concentração de renda e a desigualdade social. Desde os primórdios da civilização a educação é um meio de informação, formação e contextualização da sociedade contemporânea. Percebe-se que há uma luta de classes, os senhores de engenho e a burguesia de um lado e os escravos e os trabalhadores (operários e artesãos) de outro. Que o primeiro sustenta seu status e são donos do poder e o segundo sendo domesticados e conformados através dos preceitos cristãos.
    A educação é um processo de ascensão do proletariado em busca do aprimoramento profissional e aumento de salários. observa-se que o Estado é um governo burguês que visa a lucratividade, ou seja, adota o sistema político do capitalismo. O crescimento da educação tanto no ensino básico quanto no superior possuem uma visão de mobilidade social.
    O desafio brasileiro buscou reverter a universalização da educação. Na década de 50 a escola ganhava corpo e ideia, o Brasil pode acompanhar uma nova metodologia de ensino que acabou transformando teoria em conhecimento com o propósito de acabar o analfabetismo de jovens e adultos.
    Essa educação possibilitava ao homem uma discussão corajosa da sua problemática. Após as experiências de Paulo Freire surgiu a teoria e a prática revolucionária tendo em vista uma transformação radical da estrutura social sobre a luta de classes explorada diretamente pelo capital. a pedagogia precisa ser autônoma para libertação dos oprimidos.
    A escola pública transformou-se um espaço de disputa da consciência de seus estudantes numa sociedade dividida em classes. Precisa-se desconstruir o sistema político capitalista dentro das escolas e buscar meios para uma socialização igualitária e democrática.

    texto construído na sala de aula da Fepam pelas alunas: Izabel Lima, Maria da Silva Rodrigues, Roberta Cavalcanti Pereira e Selma Barreto.

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  3. Síntese do texto "Uma trincheira chamada educação: o papel da educação no contexto da luta de classes", do Professor Cássio Diniz Hiro.

    Neste texto, o autor evidencia através da reflexão, a preocupação diante da educação das classes sociais, divididas de forma absurdamente excludente.
    Ou seja, a burguesia ainda predominante em grande escala atualmente, tem uma educação diferenciada das classes menos favorecidas, que por sua vez tem uma educação sistematizada - o que os governantes querem que os educadores ensinem.
    A precariedade diante do sistema educacional para o proletariado,se faz presente nas sala de aulas superlotadas, onde o indivíduo é submetido a uma educação fragilizada dentro das escolas públicas.
    Enquanto para a burguesia a educação tem como objetivo formar a elite capitalista e política da nação, para o proletariado a educação serve para formar uma força de trabalho responsável pela produção para a burguesia.
    Ao lermos este artigo, vemos que a educação vem tendo um crescimento gradativo nos últimos trinta anos, isso é indiscutível; contudo, ainda predomina a educação burguesa, com outra vestimenta, mais ainda está presente em nosso século, basta compararmos a diferença na grade curricular entre uma escola pública e uma escola privada.
    Nesse contexto, lançamos o seguinte questionamento:Como podemos ter uma educação igualitária, se o próprio sistema impossibilita que o conhecimento seja para todos, e sim para os que detêm o poder?

    Equipe 1: Edgar Morin
    Carmem Lúcia;
    Elma Gomes;
    Hecilda dos Santos;
    Joseane Andrade;
    Maria Helena;
    Patrícia Alves;
    Vanessa Rodrigues.
    *Texto construido em sala de aula pelas alunas do curso de Pòs Graduação em Gestão Educacional e Coordenação Pedagógica da FEPAM.

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  4. Síntese do texto “Uma trincheira chamada educação: o papel da educação no contexto da luta de classes”

    Ao processo que objetiva tornar as pessoas aptas à absorção e formação de conhecimentos, tornando-as capazes de interagir no mundo social em que estão inseridas, dá-se o nome de educação.
    Entretanto, no decorrer da história, nem sempre a educação foi encarada dessa forma. Se na Antiguidade havia a busca da produção e compartilhamento do saber para ser usado pela comunidade, o crescimento populacional e, consequentemente, o surgimento de novas divisões sociais, fez com que esse caráter coletivo da educação ficasse para trás, restringindo-se aos donos do poder. Quando se oferecia educação ao povo, esta visava implantar as doutrinas cristãs e manter resignadas as classes oprimidas.
    Com o Iluminismo, veio o ideal de “educação pública, universal, gratuita e laica”, desfazendo-se a ideia de exclusividade para a classe dominante. A partir de então, a educação passa a ser um direito de todos, embora com objetivos diferenciados: a burguesia seria formada para figurar entre a elite político-econômica do país, ao passo que o proletariado seria formado para representar a força de trabalho.
    A elite só percebeu a importância de instruir melhor a sua mão-de-obra ao ver os avanços do capitalismo e a necessidade de conhecimento das novas tecnologias a serem utilizadas nos modos de produção que surgiram a partir do século XIX. Para não atrasar economicamente a nação, foi instalada uma outra política educacional, obrigando o ensino fundamental (e depois o médio) aos jovens na faixa etária escolar, além de permitir a oferta de cursos técnicos e superiores pela iniciativa privada.
    Já dizia Karl Max que o Estado é o comitê central da classe dominante. Na sociedade, constroem-se valores incutidos pela burguesia, que põe seus interesses acima de todos. Dessa forma, sua visão de mundo tem sido imposta por meio da educação formal executada nas escolas públicas, formando mão-de-obra barata e desqualificada (a serviço do Estado), e nas escolas privadas (a serviço do capital).
    No Brasil, a partir da década de 1950, pode-se acompanhar o surgimento de uma nova metodologia de ensino que se transformou em uma teoria de conhecimento, baseada na forma revolucionária de Paulo Freire de pensar a educação. Esta, segundo ele, deveria ser usada pelo homem para emancipá-lo do obscurantismo, ao invés de acorrentá-lo ainda mais. Ele também defende que se deve oferecer ao educando instrumentos que viabilizem a sua resistência aos poderes do desenraizamento de que a civilização industrial se vale. Para Freire, a educação deve possibilitar ao homem a discussão corajosa da sua problemática, colocando-o em diálogo constante com o outro e predispondo-o a freqüentes revisões.
    As idéias propostas por Freire encontraram barreiras e contradições impostas pelo próprio sistema diante da construção de algo novo em meio a uma nova realidade. Marx afirma que devemos banir da escola a influência do governo e da igreja, e que o Estado deve ser educado pelo povo. Na escola pública, que é a escola da classe proletária, há a possibilidade de se dominar o conhecimento e formar os mecanismos necessários a serem utilizados nos conflitos da luta de classes. É o que Saviani denomina Pedagogia Histórico-Crítica. Seguindo esse entendimento, a educação não seria o fator determinante das transformações sociais, mas através dela o proletariado avançará da consciência de classe em si para classe para si e confrontará o projeto político-pedagógico do Estado burguês.
    No entanto, isso só acontecerá se houver educadores empenhados em um projeto de uma sociedade diferente, comprometendo-se com a verdade e assumindo a defesa e luta de uma classe, principalmente se esta for ligada à categoria dos trabalhadores em educação.

    Fepam – Curso de Especialização em Gestão Educacional
    Alunas: Adriana dos Santos, Cláudia Santanna, Jackeline Correia, Patrícia Reis e Sônia Sousa.

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    1. O DA EDUCAÇÃO NA VISÃO DE VALÉRIO ARCARY.
      A qualidade social da educação dependeu do crescimento econômico levando a formação da classe trabalhadora urbana. A educação como ação social foi muito valorizada pela classe média brasileira destacando-se pelo esforço de garantir a elevação da escolaridade para seus filhos entre 1930/80,onde houve iniciativas materiais para buscar uma educação superior na qual foi importante economicamente,pois se tratando de salários, seriam maiores que o mínimo. A pesar disso, não houve uma melhora de qualidade da educação brasileira,os resultados ficaram sem expectativas,a pequena burguesia e o proletariado acreditava que a educação provocaria mudanças estruturais no país saindo a mesma do estado de paralisia economico e social nos ultimos séculos.Os governos federais e estaduais apesar do liberalismo conservavam as mesmas ideias.Então pergunta-se: Será que a educação provocaria mudanças? Problemas enfrentados com a miséria,exploração de rendas e desigualdade social seriam resolvidos aumentando o acesso da população ao currículo escolar?Ou o problema seria mais estrutural, sendo suficiente para justificar os sacrifícios? Analisando o texto observei que a educação não é levada a sério como deveria,pois mesmo nos dias atuais ainda é uma problemática que atinge a classe social,sendo ela de baixa renda ou mesmo nível médio,pois os recursos e incentivos para uma boa educação são muito precários em relação ao que podemos oferecer e vivenciar.

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  5. CURSO:PÓS GRADUAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E GESTÃO
    EDUCACIONAL ALUNA:MÁRCIA NERES NASCIMENTO
    Síntese do texto:”Uma trincheira chamada educação”
    Fecebook:marcia_neres.hta@hotmail.com


    A muitos anos o ensino básico vem crescendo bastante,segundo os dados do ministério da educação e de outras fontes de pesquisa,com este crescimento o ingresso dos jovens na universidade tem se expandido cada vez mais,principalmente em universidades privadas. Segundo Valéria Acary o crescimento econômico levou a formação da moderna classe trabalhadora.
    Acredita-se principalmente a burguesia que a educação provocará grandes mudanças em nosso país,mas será que o problema de miséria ,exploração e desigualdade social é apenas educacional? Ou uma falta de estrutura governamental? Por muito tempo a educação não era um privilégio de todos os cidadãos e só quem tinha acesso a educação era a classe da elite e a capacidade da leitura e da escrita era algo raro. Segundo Anibál Ponte o objetivo da educação era familiarizar o povo com as doutrinas cristãs e ao mesmo tempo mantê-las submissas ao poder. Então no século XVIII surge o iluminismo que veio defender a educação como um direito de todos.
    Em meados de 1950 surge Paulo Freire e junto com ele a educação libertadora,a ideia de nova escola,ele acreditou que a educação ao invés de reprimir poderia ser para libertar o povo da opressão. No entanto sua obra mais conhecida é pedagogia do oprimido. Mas para a educação de Paulo Freire funcionar existiram muitas contradições para serem executadas pois os educadores continuaram praticando uma educação para que os alunos fossem passivos ao poder,daí surge Max,que veio para banir a influencia do estado e da igreja na educação, cabe lembrar que a qualidade da educação que temos hoje em dia é o resultado de um processo revolucionário.
    aluna: Márcia Neres Nascimento

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    1. Síntese do Texto: Uma Trincheira Chamada educação- O papel da educação no contexto da Luta de Classes

      - A Expansão do ensino brasileiro nos últimos trinta anos;
      - A Mobilização social relativa através da educação;
      - O crescimento econômico influindo em vários setores e a educação como instrumento de ascensão social da burguesia mas, não representou uma melhoria na qualidade da educação brasileira;
      - Problemas enfrentados pela maioria dos brasileiros como a miséria, a concentração de renda para poucos, a desigualdade social, serão resolvidos com a educação?
      A educação tem tomado rumos distintos, perdeu o caráter coletivo e tornou-se posse da burguesia. Para o proletariado e oprimidos tinha o objetivo de torná-los dóceis, conformados e submissos. "A educação deve ser um direito a todos os cidadãos, não importando a sua classe social". Ideia iluminista do século XVIII. Mas o que se vê ainda é uma educação de certa forma restrita, porém, continuará sendo um direito de todos, dentro do possível, mas haverá uma profunda diferença entre os tipos de educação a ser oferecida para os oriundos de classes sociais diferentes.
      - Burguesia: Uma educação voltada para os doutores, elite econômica e política do Brasil.
      - Proletariado: Formar técnicos a força de trabalho e produção do Brasil.
      No século XIX com o capitalismo em evidência a educação foi vista com outros ideais; afim de se adequar as novas tecnologias e o desenvolvimento do próprio capitalismo.
      - A Educação como instrumento ideológico e cultural.
      - A Educação como "doutrinação dos mais pobres e dos oprimidos, uma educação classista", no século XX.
      - Paulo Freire e a educação librtadora, a idéia da Escola Nova.
      - A Educação como instrumento de libertação do homem tornando-o num ser crítico e transformador de sua realidade, para assim, contruir uma sociedade justa e igualitária.
      - A Importância do Projeto-Político-Pedagógico nas escolas, com a ação de educadores comprometidos.
      - A Valorização dos educadores.
      - Transformação da escola em uma verdadeira trincheira contra a opressão da burguesia e na transformação do proletariado em seres críticos, autônomos e transformadores de uma sociedade justa e igualitária para todos.

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  7. Grupo 3: Elielson Leão e Elizete Félix.

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  8. Síntese do texto “Uma trincheira Chamada Educação: O Papel da Educação no Contexto da Luta de Classes”, do Professor Cássio Diniz.


    Educação, segundo o autor, é o processo de formação cultural do ser humano sob a forma individual e/ou coletiva onde o objetivo é capacitar o homem a absorver, formar conhecimento e interagir no mundo social e do trabalho, tendo como prioridade a sua formação enquanto ser social.
    O artigo apresenta que ao longo da história, a educação perdeu o caráter coletivo, com o aumento das divisões das classes sociais, sendo apenas acessível à elite social e política. Essa ideia atravessa toda a Idade Média e Moderna até o século XVIII quando esse paradigma é quebrado pelas transformações sociais.
    O iluminismo vem defender que a educação deve ser direito de todos os cidadãos, não importando a classe social, o que de certa forma acontece, porém com a diferença que a educação para a burguesia tem o objetivo de formar a elite econômica e política da nação enquanto que para o proletariado servirá para formar a força de trabalho.
    O Estado burguês legítimo responsável pela produção da classe dominante vai, por meio da escola oficial, construir na sociedade os valores ideológicos da burguesia. Assim, educação transforma-se em uma forma de doutrinação da esmagadora maioria das pessoas com os valores de ordem social do capital como ordem natural inalterável.
    Felizmente em 1950, o Brasil vê o surgimento de uma nova metodologia de ensino. O Sociólogo Paulo Freire revoluciona a forma de pensar educação ao defender que a mesma deve ser usada para emancipação do homem. Essa nova forma transforma toda uma ideia sobre o papel do ensino na humanidade.
    Com o tempo, as experiências práticas das ideias de Paulo Freire na educação formal encontram muitas barreiras e contradições impostas pelo próprio sistema. Tais experiências, porém, se usadas pelos educadores estará contribuindo para a construção de uma nova realidade.
    Esse processo é dado pela ação direta na dinâmica da luta de classes por meio do combate econômico e político contra a burguesia. A educação deve ser vista como fator muitas vezes decisivo, que possibilita instrumentalizar o proletariado e não como substituto da ação direta do mesmo. Uma vez dominado, o conhecimento, o proletariado forma os mecanismos necessários a serem usados nos conflitos diretos e indiretos da luta de classes.
    A escola pública, por excelência, é a escola da classe proletária, e não há outro caminho que não seja garantir a esta classe o conhecimento necessário, além, é claro, instrumentalizá-lo na luta pela construção de uma sociedade igualitária.
    O compromisso do educador com a verdade transformadora é importante nesta ação e, assumindo este compromisso, estará assumindo a defesa e luta de uma classe, e deve buscar transformar a escola formal institucional em uma verdadeira trincheira do proletariado contra a burguesia, na busca pela destruição de um sistema excludente e desigual, e a construção de uma nova sociedade, de fato justa e igualitária.



    Texto construído na sala de aula da Fepam pelas alunas: Jailza, Eunice José de Souza Silva, Myrtis Ferreira de Albuquerque e Solange Maria Ribeiro da Silva

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  9. Adriana Vieira
    Bruno Emiliano de Andrade
    Eurides Pereira Nunes
    Maria Adelaide Nascimento Silva

    Síntese do texto: “Uma trincheira chamada educação: o papel da educação no contexto da luta de classes” (Cássio Diniz Hiro)

    Nos últimos 30 anos houve um crescimento expressivo no ensino básico e universitário brasileiros, principalmente na rede privada.
    Esse crescimento se deu pela valorização da educação pela classe média brasileira que se esforçou para elevar a escolaridade de seus filhos visando a ascensão social.
    Desta forma o acesso à educação era restrito a uma elite social e política que mantinha a estrutura do sistema e fortalecia a exclusão das pessoas à educação formal.
    Com o Iluminismo veio a ideia de uma “educação pública, universal, gratuita e laica”.
    A educação se tornou um direito para todos, mas era oferecida de modo diferente às diversas classes sociais. Assim a educação da elite era mais aprofundada e de melhor qualidade, enquanto que a educação do proletariado era uma formação básica para o trabalho.
    Com a Revolução Industrial houve a necessidade de instruir melhor a mão de obra para se adequar ao avanço tecnológico e acompanhar o desenvolvimento econômico do Brasil.
    Por isso nas últimas três décadas foi elaborada uma nova política educacional que buscou universalizar a educação (obrigatoriedade do ensino fundamental e médio) a todos os jovens em idade escolar e instituiu a abertura do mercado privado aos Cursos Profissionalizantes (técnico e superior) para capacitar para o trabalho e desenvolver ainda mais o Capitalismo.
    O desenvolvimento das relações sociais de produção culminou na disputa entre as classes sociais do Capitalismo (burguesia e proletariado).
    Como a luta de classes e o conhecimento da realidade poderiam provocar a queda do sistema capitalista, houve a necessidade da classe dominante de impor uma ideologia burguesa que fortalecesse o ideal capitalista.
    Assim a educação oficial fornecida pela escola se tornou um instrumento de difusão na sociedade dos valores ideológicos da burguesia.
    Na década de 1950 as ideias de Paulo Freire revolucionaram a forma de pensar a educação e provocaram uma profunda reflexão sobre o papel do ensino para a humanidade.
    Em sua obra mais conhecida “ Pedagogia do oprimido” expôs a sua visão de educação como instrumento de libertação do homem e transformação social.
    Segundo Karl Max é impossível a escola formal acabar com a miséria e a desigualdade social, pois ela reproduz e difunde na sociedade os valores ideológicos da burguesia capitalista.
    Isso não quer dizer que a educação não é importante para o processo de destruição do Capitalismo, mas pode se transformar em um instrumento importante para a construção de um mundo mais justo e igualitário.
    De acordo com Dermerval Saviani a educação por si só não é um fator determinante da transformação social, mais um instrumento que possibilite essa ação.
    Como a escola pública é a escola da classe trabalhadora, a mesma deve garantir a esta classe o conhecimento necessário para construção de uma sociedade igualitária.
    Cabe aos educadores o compromisso de estabelecer um projeto político-pedagógico que vise transformar a escola institucional na base da luta do proletariado contra a burguesia, construindo uma nova sociedade, de fato justa e igualitária.

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  10. RESUMO DO ARTIGO: UMA TRINCHEIRA CHAMADA EDUCAÇÃO: O PAPEL DA EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA LUTA DE CLASSES.
    AUTOR: CÁSSIO DINIZ

    Nas três últimas décadas o ensino brasileiro passou por mudanças positivas. Houve aumento no número de jovens matriculados no ensino básico e também a ampliação do ensino universitário. Essas mudanças, no entanto, não garantiram um avanço qualitativo. O próprio governo com suas medidas neoliberais transformou a educação como direito em mercadoria. Mesmo com resultados insatisfatórios busca-se reforçar junto à pequena burguesia e o proletariado, a crença de que o acesso à escola é o caminho para provocar mudanças estruturais no país, com a resolução dos problemas e a superação dos desafios enfrentados.
    A educação desde sua origem, tem como característica básica a produção e reprodução do conhecimento em prol da coletividade. Com o processo de complexidade e aprofundamento das divisões sociais passou a ser instrumento de manutenção dessa divisão. Essa idéia de educação manteve-se na Idade Média e parte da Idade Moderna, iniciando uma transformação com a chegada do Iluminismo. Essa doutrina criada na burguesia busca defender a educação como direito de todos os cidadãos, independente de classe social, ”educação pública, universal, laica e gratuita”. Entretanto com as revoluções burguesas e a construção do Estado Burguês, surgem modificações no discurso iluminista original. Todos continuarão tendo direito à educação, todavia, com a formação e o aprofundamento para uma elite econômica e política da nação, e a formação básica e de formação de força-de-trabalho para o proletariado.
    Essa atitude comprometeu o desenvolvimento do capitalismo e da complexidade dos modos de produção. A partir do século XIX, houve uma corrida da elite para instruir mão-de-obra para que se adequasse às novas tecnologias visando assim, vencer esse “atraso” econômico.
    Indo além da formação educacional e para o trabalho, a educação tornou-se um forte instrumento ideológico e cultural. Com o desenvolvimento das relações sociais, tornou-se clara e evidente uma disputa direta e antagônica das classes sociais do capitalismo, cujo aumento da consciência da realidade poderia abalar o sistema e até mesmo provocar sua queda. O conhecimento passa a ter um caráter de classe. Ele passa a ser a verdade apropriada a cada classe que o forma e divulga, a burguesia.
    Paulo Freire, trouxe-nos uma nova metodologia que mais tarde acabou transformada em teoria do conhecimento. Ele defendeu que a educação deve ser usada como meio de emancipação do indivíduo através do conhecimento. Ela deve ter como ênfase na instrumentalização do educando que possibilitem a análise crítica de sua realidade e o diálogo com seus pares, além de identificá-lo com métodos e processos científicos.
    É claro que é natural que o Estado busque atender seus próprios interesses e que, para isso use a escola. É preciso ter em mente que a escola é fator que instrumentaliza a classe proletariada e não pode ser vista como substituta de sua própria ação.
    A escola pública é o espaço por excelência, que deve garantir a disputa de consciência de seus alunos, no qual o proletariado avançará da consciência de classe em si, para classe para si. Mas, só com o compromisso de educadores com a verdade transformadora, em busca de uma sociedade diferente, assumindo a defesa e luta de uma classe, isso poderá ocorrer.
    É nesse contexto que se verifica a importância das organizações de classe, com destaque para as ligadas aos trabalhadores da educação, pois seu papel não se restringe a organizarem e lutarem por conquistas econômicas mas, também, a trabalharem a consciência política de classe para atuarem enquanto educadores militantes de uma causa, que é a de uma escola justa e igualitária.

    Alunas:
    Francy Carrijo
    Lucila Agostinho
    Maria Ivoneida Silva
    Maria Salvina dos Santos
    Soraia Michelli Bispo
    Sílvia Bezerra

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  11. Síntese do texto Trincheiras na Educação

    Por Eunice Silva

    O texto de Cássio Diniz gira em torno de um dilema atual, defendido por muitos, de que a educação é a “chave de sucesso” de uma sociedade. Essa suposição é adotada por muitas pessoas no que diz respeito à melhora da qualidade de vida do Brasil, por exemplo. Alguns sempre comparam o exemplo da China, país que se reestruturou com a educação, depois de grandes conflitos enfrentados. No entanto, a temática do texto aponta o avanço da educação ao longo do tempo e relaciona esse avanço com o conceito que alguns dizem ser o ponto a ser trabalhado para melhorar a sociedade brasileira.
    Para alimentar essa discussão, a obra de Diniz retrata a educação na Idade Média, trazendo o exemplo da Grécia, quando a educação era coletiva. No entanto, após o desenvolvimento da sociedade, essa educação passou a ser restrita somente aos donos do poder. Os artesãos, camponeses, oriundo de classes sociais mais baixas precisavam ter educação apenas para suprir as demandas de produção. Mostra ainda o momento em que o iluminismo surgiu, quebrando esse paradigma e propondo uma educação universal e igualitária, justa a todos. Essa visão demorou muito a ser fortalecida e implantada por muitos países, sendo adquirida de fato com o avanço do capitalismo, pela necessidade de instruir as camadas produtoras, a fim de garantir o desenvolvimento econômico dos países.
    Até esse momento, a educação para o proletariado era dada na intenção de controlar a classe produtora, com os ideais da burguesia. A partir de 1950, Paulo Freire começou a questionar esse tipo de controle, salientando a necessidade de transformação da sociedade. Vários outros autores escrevem sobre o mesmo tipo de questionamento. Hoje, sabe-se que o problema apresentado no início do texto não se trata de educação, visto que essa é fornecida a todos, porém o problema do nosso país e de muitos outros é de estrutura. A educação para todos existe, porém essa é desigual, diferenciada com base na economia.

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  12. Síntese do filme: Luiz Gonzaga de pai para filho
    Aluna>Márcia Neres Nascimento
    disciplina Fundamentos Históricos Filosóficos Sociológicos e Políticos da Educação.

    O Filme em estudo foi muito interessante para os pesquisadores da educação,pois mostra como era difícil o acesso das pessoas a uma boa educação principalmente no sertão,onde a seca e a fome impede muitas crianças e jovem a ter uma vida digna mais mesmo xom muita dificuldade as canções de Luiz Gonzaga do Nascimento, nascido em Exu, sertão de Pernambuco , em 1912, mostram apenas uma parte da personalidade do músico apelidado de Rei do Baião – ele gravou mais de 200 músicas em toda sua carreira – e que se tornou uma das mais importantes e inventivas figuras da nossa música popular brasileira. O folclore transcendeu suas particularidades de tal forma que praticamente o artista acabou por ficar conhecido, obliterando o cidadão – numa época em que a mídia ainda não se preocupava com a vida privada dos famosos e os quinze minutos de fama ainda não eram via de regra na sociedade. O produto final de sua “vida” e obra acabaram reduzidos, de forma minimalista, ao sertanejo que sente saudades da terra natal, ao retirante que vai para a cidade grande em busca de melhores condições de vida – muitos fugindo da seca -, das disparidades existentes no Brasil de dimensões continentais.
    E onde entra o indivíduo comum?
    Entra nesta cinebiografia, cujo maior mérito é expor a figura humana de Luiz Gonzaga: a diacronia e sincronia de sua personagem, suas tensões e contradições – num movimento pendular ocorrido todos os instantes no filme, suas fraquezas, suas decepções, seus medos e anseios – ingredientes fundamentais para todos que se propõem a escrever (ou filmar) uma biografia. E algumas vezes, mesmo encontrando esses elementos em alguma obra biográfica, é muito difícil que eles sejam expostos de modo que não fuja ao pastiche, à sacralização do personalismo (principalmente quando o biografado ainda é vivo) e às dificuldades pasteurizadas – como, por exemplo, se faz a abordagem do nordestino que é oprimido pela fome e seca e vem tentar a vida nas grandes metrópoles.
    Em “Gonzaga: de pai pra filho”, o tratamento dado à trajetória de “Gonzagão” é louvável e meritosa. O filme apresenta o artista, mas vai mais fundo: apresenta o humano. O ponto central da narrativa é justamente a relação conflituosa com o filho – Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior – o “Gonzaguinha”. Uma relação de tensões e distensões que permearam praticamente toda a existência de ambos. A ponto de ambos perderem, em certo momento do filme, suas referências – como pai e como filho. Ambos se detestam. Ambos se desconhecem. Mas ambos se amam. Sem dúvidas, um formidável cardápio para o pedagogo, não é mesmo?
    Por sinal, a narrativa é recheada de idas e vindas, o que é muito saudável para a proposta de expressão de um trabalho biográfico. A cronologia – nascimento, infância, maturidade artística e morte – é desprezada. A proposta do filme é promover o acerto de contas entre pai e filho – justamente o clímax da narrativa ao público, foram mostrados os íngremes itinerários percorridos pelos dois.

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  13. Faculdade Européia De Administração Propaganda e Marketing Gestão Educacional e Coordenação Pedagógica .
    Fundamentos históricos, filosóficos, sociológicos e políticos da educação no Brasil
    Professor: Francisco De Oliveira.
    Recife, 18 de novembro de 2012 .
    Aluno: Bruno Emiliano De Andrade.
    Síntese Do Filme: Gonzaga De Pai Pra Filho.
    O filme mostra a história de um pai e um filho dois artistas que fizeram sucesso no Brasil. Luiz Gonzaga do sertão nordestino e o seu filho Gonzaguinha de Carioca do morro de São Carlos.
    Luiz Gonzaga na sua juventude se apaixona por uma jovem na qual o pai da jovem era contra o namoro deles devido que ele era pobre de família humilde e sua família de classe social melhor, seu Jenuário ensinou Luiz Gonzaga a tocar sanfona pois sua mãe não acreditava que ele dava para se tornar um cantor. Ainda jovem fugiu de casa e viveu muito tempo nas ruas sofrendo. Se alistou no exército na qual teve um lar e uma alimentação , depois de um ano seu pai apareceu e perguntou se estava tudo bem com ele, ele disse que sim e manda um dinheiro para sua mãe.
    Devido de fazer tantas apresentações nos bares ganha um bom trocado e conhece uma mulher onde mora numa casa com ela e tem um filho que se chamava Luiz Gonzaga Junior. Antes de se tornar um Rei do baião ele era muito discriminado pelo seu modo de falar e se expressar dentro da sociedade.
    Sua esposa fica doente com tuberculose e vem a morrer deixando ele com um filho pequeno, mais um casal que deu abrigo a ele no início tomou conta do menino para ele fazer suas apresentações, durante o crescimento do menino ele sentia a falta do seu pai. Luiz Gonzaga conhece a segunda mulher na qual trabalhou com ele e se tornou sua esposa. Ela maltratava seu filho durante sua ausência. Ela cobra de Luiz Gonzaga um filho e eles adotam uma menina para criar.
    Depois de vinte anos ele volta para sua terra e quando os pais encontra ele ficam felizes por ter seu filho de volta, seu filho termina a faculdade no curso de economia mais não deixa de cantar.
    Esse documentário mostra que nós como seres humanos devemos valorizar nossa cultura e respeitando as pessoas ao jeito que elas são. Luiz Gonzaga sofreu muito durante sua vida, mais se tornou um Rei do baião onde o Brasil inteiro conhecia suas músicas como seu potencial de pessoa que ele foi durante sua vida.

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  15. Filme: Luíz Gonzaga, de Pai para Filho.
    Por Solange Ribeiro

    O Filme em questão trata da vida de dois grandes nomes da música brasileira. Gonzaga, o Rei do Baião como sua música nordestina, seu forró pé de serra que ganhou espaço e valor em todo o território brasileiro e fora dele também, e Gonzaguinha com seu estilo popular, cantando belíssimas canções com sua voz e violão, um casamento perfeito. A história de vida desses artitas, suas tramas e conquistas, faz deste filme um verdadeiro sucesso pois retrata além de um drama familiar, várias decádas da sociedade, apresentando roupas de época, os penteados das senhorias, automóveis que já saíram de linha, a seca do nordeste, os casebres com a vida simplória do povo que ali reside, e também um pouco do cotidiano de um dos morros do Rio de Janeiro. A trama trás vários dilemas interessantes, entre eles, o sonho de Luíz Gonzaga em ver o seu filho doutor, investindo na educação de Gonzaguinha, porém totalmente ausente, enquanto pai, deixando a educação e seu filho por conta de amigos e do colégio interno. Pai e filho passam toda uma vida distantes um do outro, a carreira de Luíz Gonzaga o afasta de seu filho ao ponto de simplesmente abrir mão de está ao seu lado durante toda a sua infância e adolescência. Gonzaguinha cresce revoltado com a ausência do pai, e mesmo tendo estudado prefere seguir a carreira de cantor, semelhante a seu pai, apesar de ter um estilo bem diferente. Luíz Gonzaga casa com outra mulher, adota uma filha e só se aproxima do filho quando adoece, mas a convicência não dá certo e Gonzaguinha segue a sua vida sozinho. Depois de consagrado, a convite de Helena, vai procurar novamente o Pai e finalmente se entendem e sobem ao palco juntos presenteando os fans com um belo espetáculo. Fantástico! Educação, carreira artística, convívio familiar, conflitos pessoais, seca, morro, enfim, dramas e sonhos vividos por pai e filho, faz desta longa metragem um objeto valioso de estudo acerca de educação e sociedade. Muito bom.

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  16. O filme mostra Luiz Gonzaga do Nascimento jovem vivendo em uma casa de barro batido na Fazenda Caiçara, povoado do Araripe, de Exu (do Estado de Pernambuco), filho de Ana Batista de Jesus (Mãe Santana) e de Januário José dos Santos,a realidade que se vivencia no interior do Brasil é um analfabetismo e falta de escolas que são apontados como causa de todos os males sociais da época, responsáveis, também, pela crise do regime democrático. Luiz Gonzaga já adolescente e passa a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. E é neste período (entre 1920 e 1930), que havia no Brasil, um ensino primário gratuito, mas de oportunidades reduzidas, um ensino secundário pago e um ensino superior extremamente ineficiente. Onde se limitava a participação popular à própria escola popular. O filme nos mostra a sua primeira paixão, a jovem Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Neste período reinava Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, que aterrorizava o nordeste. O poder nesta época estava nas mãos de coronéis, e esse poder de cada coronel era medido pelo número de aliados que tinha e pelo tamanho de seu exército particular de jagunços. O nordeste brasileiro vivia o agravamento da miséria e da violência, e mesmo assim constatava-se com o rádio, o cinema e a música popular que avançavam a grandes saltos. Começava-se a viver, então, a chamada Era da cultura de massas. Luis Gonzaga revoltado por não poder casar-se com a amada Nazarena, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Fortaleza. A partir dali, durante nove anos ele ficou sem dar notícias à família e viajou como soldado. O que se via nesta época era uma escola primária e a escola normal que prosperavam, mas como escolas de classe média; a escola acadêmica e o ensino superior ficavam ainda mais restritos, destinando-se dominantemente a grupos da classe superior alta. Nesta fase da historia em que Gonzaga fugiu de casa, a Revolução de 30, provoca as mudanças políticas e econômicas que permitiram o início do sistema público de educação elementar no país. Foi uma das épocas mais sangrentas de toda a história mundial. Os movimentos totalitários surgiram, juntamente com seus ditadores, começam a surgir também em países europeus, com Mussolini na Itália, Salazar em Portugal, Francisco Franco na Espanha e Stálin na União Soviética, Hitler na Alemanha, e no Brasil o movimento é encabeçado pelo político gaúcho Getúlio Vargas. Na época em que acabou se alistando no exército (1930 e 1931), foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública e é sancionado decretos organizando o ensino secundário e as universidades brasileiras ainda inexistentes. No filme, j[á em 1939, Gonzagão deu baixa do exército na cidade do Rio de Janeiro, estava decidido a se dedicar à música, começa por tocar nas áreas da cidade solando apenas músicas estrangeiras os gêneros da época. As Reformas Educacionais nos anos entre 30 e 40 demonstram que houve mudanças formais e substanciais na educação escolar do país, a educação é direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos. Constata-se neste período segundo o filme um aumento das populações urbanas, um avanço nos meios de comunicação escrita e falada e segundo a história é quando Getúlio Vargas comemora quatro anos na presidência, o músico Gonzaga estava fechando seu primeiro contrato com a gravadora RCA Victor.

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  17. É quando o compositor conhece a Odáleia Guedes, mãe de Luiz Gonzaga do Nascimento Junior, o Gonzaguinha. Em 1942, em plena 2ª Guerra Mundial, Gonzagão começa a se tornar conhecido através de seus trabalhos nas rádios do país e ganha o título de "Rei Do Baião". Mobilizada pela 2ª Guerra Mundial, as Faculdades Católicas organizam um curso de enfermagem destinado às alunas. A fama e a música tornam-se responsável pela ausência de Gonzagão na criação de Gonzaguinha que perdeu a mãe, vítima de uma tuberculose. E é levado para a casa dos padrinhos no Morro de São Carlos, bairro do Estácio, Rio de Janeiro. Visitas do sanfoneiro ao filho eram raras. Década de 60, são os anos de Juscelino que abre as portas do Brasil ao capital estrangeiro, que instala indústrias com facilidades fiscais e mão-de-obra barata e abundante. O país entre em euforia. Luiz Gonzaga já estava prestes a se casar com a pernambucana Helena das Neves Cavalcanti, e o desejo que Luiz tinha em criar o menino esbarrou na vontade de Helena e da sogra, dona Marieta. Nesta fase da historia, aflora a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos. Nesta época teve início uma grande revolução comportamental como o surgimento do feminismo e os movimentos civis em favor dos negros e homossexuais. O Papa João XXIII abre o Concílio Vaticano II e revoluciona a Igreja Católica. Surgem movimentos de comportamento como os hippies, com seus protestos contrários à Guerra Fria e à Guerra do Vietnã e o racionalismo. Esta década começou já com uma grande prosperidade dos países ricos. Gonzaguinha aos 16 anos decide morar com o pai. A família Gonzaga do Nascimento tinha como novo membro Rosa Maria, a Rosinha. A relação com Helena continuava complicada e as divergências com o pai se acentuaram. Nos anos 1970 foram marcados por violência política, luta armada e terrorismo de esquerda e de direita. A música sertaneja e o samba vivíam momentos de desgaste, sendo que Gonzagão alcançava êxito apenas nas áreas rurais de Pernambuco. Foi a época em que aconteceu a crise do petróleo, o que levou os Estados Unidos à recessão, ao mesmo tempo em que economias de países como o Japão começavam a crescer. Nesta época também surgia o movimento da defesa do meio-ambiente, e houve também um crescimento das revoluções comportamentais da década anterior. Neste mesmo período começam a ser discutidos os determinantes sociais, isto é, a maneira pela qual a estrutura sócio-econômica condiciona a educação. O trunfo de se tornar um dos países mais ricos contrasta com o fato de ser um triste recordista em concentração de renda, com efeitos sociais perversos: conflitos com os sem-terra, os sem-teto, infância abandonada, morticínio nas prisões, nos campos, nos grandes centros. Persiste na educação uma grande defasagem entre o Brasil e os países desenvolvidos, porque a população não recebeu até agora um ensino fundamental de qualidade. No filme a música uniu pai e filho nos últimos anos de vida de Gonzaguinha, que faleceu tragicamente num acidente de carro. Dedicou os últimos anos da sua vida à cuidar da obra de seu pai. Em 1989, morre Luiz Gonzaga, aos 76 anos de idade.Nesse filme observamos e vivenciamos um pai e um filho que passaram a vida tentando se entender. Luiz Gonzaga e Gonzaguinha

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  19. Síntese do filme: Luiz Gonzaga de pai para filho
    Eurides Pereira Nunes

    O filme enfoca a trajetoria de Luiz Gonzaga conhecido como o rei do baião e o responsável pelo sucesso da musica Asa Branca. Mostra a vida pessoal e artistica de Luiz Gonzaga desde sua pobre adolescencia em Exu, em Recife onde teve o contato com sua primeira sonfona e também com o amor. Entretanto sua paixão por Nazarina não tinha menor simpatia pelo pai coronel onde seus pais são empregados, e que o ameaçou de morte.
    Luiz Gonzaga resolveu correr atras do seu sonho indo para o sul(Rio de Janeiro) para viver de xote,xaxado e baião. Gonzaguinha seu suposto filho negligenciado por toda sua vida pelo pai, maltratado por sua matrasta é criado no morro carioca pelos padrinhos.
    Encontro e desemcontro de pai e filho tendo o amor como chama que venceu preconceito e resistiu a distância reatando a amizade e o respeito entre pai e filho. O ponto em comun entre os dois(a música ) emocionou e encantou o Brasil até hoje.

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  21. Aluna:Márcia Neres Nascimento
    Filme a missão
    Os acontecimentos desta história são verdadeiros e ocorreram nas fronteiras da Argentina, Paraguai e Brasil no ano de 1750″ é a frase que abre A Missão. E é num tom realista que o filme aborda um fato relacionado com nossa história. O pano de fundo aqui é a colonização da América do Sul pelos espanhóis e portugueses no século 18, mostrando as missões jesuítas da Igreja Católica ocorridas nesse período. Temos um pedaço da nossa história retratada. E muito bem retratada.

    Numa das cenas iniciais, vemos um grupo de índios jogando num rio um corpo de um padre amarrado numa cruz. Isso já simboliza o tema principal: A civilização dos índios da América do Sul através do cristianismo. Se por um lado, isso foi um meio de um grupo (os missionários jesuítas da Igreja Católica, especificamente falando) tentar defender esse povo da colonização, por outro pode se julgar o mal que isso poderia ter sido na cultura dos índios, que praticamente foram obrigados a abandonar seus ritos e tradições em troca de uma “civilidade”, que era o que o cristianismo significava na época. Civilidade esta, que era imposta pelos colonizadores tanto espanhóis como portugueses, justamente quem devastava as terras indígenas e escravizavam os índios. A Missão relata através da história da Missão de São Carlos comandada pelo Padre Gabriel (Jeremy Irons) todos os meandros da colonização desenfreada da América do Sul. Podemos ver no filme a discriminação que os índios sofriam dos colonizadores que os tratavam como meros “animais selvagens”; a escravidão que foi imposta a uma enorme quantidade deles; a luta pelo controle de terras indígenas colonizadas; a Igreja que praticamente os abandonou quando viu que estava perdendo o controle (leia-se poder) na região, e simplesmente deixou acontecer os massacres; e, claro, os jesuítas que acabaram se voltando contra os colonizadores e contra a própria Igreja, na busca pela proteção dos índios e de suas terras.

    Depois dessa cena com o padre sendo jogado no rio, somos apresentados ao personagem de Jeremy Irons, padre Gabriel. Um missionário jesuíta que vai tentar um contato com uma tribo de índios guaranis. Começamos vendo a dificuldade que ele tem para chegar ao local onde está a tribo, quando tem que atravessar um rio, escalar uma cachoeira e depois adentrar a floresta. E é quando Gabriel encontra os índios que temos uma cena onde já se destaca um dos elementos chaves do filme: A Música. Tendo a dificuldade de comunicação com eles, pela falta de conhecimento de seu dialeto, Gabriel apela para uma flauta. Ele toca uma música que desperta a curiosidade dos índios, que mesmo após a ira de um deles (um índio mais velho da tribo quebra a tal flauta) acabam por aceitar a presença dele. O problema de comunicação que poderia haver, não existe mais; e esse é o primeiro elo que se forma entre o padre e os índios. A importância que a trilha sonora tem nessa cena é a mesma que tem no filme como um todo. Sendo de assinatura do mestre Ennio Morricone, temos nessa pequena cena como essa trilha é importante para se contar essa história, ou melhor, para se fortalecer as estruturas dessa história. O Padre usa a música para se mostrar aos índios como um “igual” e assim eles passam a confiar em alguém de fora por causa dessa música. E em outras cenas, o inverso é feito. Então na educação é importante que o professor conquiste seus alunos,sem se colocar em um pedestal de que elçe é o dono do conhecimento e ter uma relação dialógiva com seus alunos ,de troca e conversas.

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  22. Resenha do Filme (Gonzaga de Pai para Filho"
    Carmem Lucia
    O filme relata as dificuldades das pessoas que vivem no Sertão nordestino, fatos históricos,políticos e sociais.
    O filme mostra que o rico não podia casar com o pobre. No casamento quem escolhia os noivos eram os pais. os artistas não eram valorizados. Quem tinha dinheiro estudava em colégio interno e só tinha valor quem era letrado. Nessa época a Tuberculose não tinha cura e várias pessoas morriam. A mulher não trabalhava e o homem era o mantenedor do lar. Quem se embriagava não tinha valor.
    Também relata o conflito vivido entre pai e filho em uma época cheia de preconceitos e opiniões formados e imposta pelo sistema burguês que oprime o proletariado para escravizar e manipular.
    Ainda hoje continua de uma forma diferenciada mascarada mais imposta pelo sistema.
    Palavras Chave: Pobre, Rico,Preconceitos,Letrado
    Resenha feita para o curso de Pós Graduação em Gestão Educacional e Coordenação Pedagógica da PEPAM.

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  23. O Filme Tempos Modernos:

    Por: Sônia Maria de Souza 23/11/2012


    A linha de montagem da fábrica, na cena sucede no século XIX,período que o capitalismo estava se consolidando na Europa, retrata que o proletário vende a sua força de trabalho para o empresário capitalista. No capitalismo o trabalhador não tem os meios de produção. Por exemplo:não tem a máquina, os tecidos e a linha.Mas, tem capacidade de trabalho, para transformar essa matéria-prima.O trabalho é assalariadoque é transformado em mercadoria.
    Evidencia-se também, no filme,a exploração do trabalho que os operários realizame o queleva o personagem principal Charles Chaplin a loucurapelos gestos repetitivos. A fábrica eraa princípio a principal fonte de renda. Percebe-se a “alienação do trabalho” humano, e observamos queo trabalho está alienado ao processo de produção.
    Quando eu trabalho 4:00 horas e o capitalista paga por esse trabalho e as outras 4:00 horas, ele não paga, estamos nos deparando com uma situação de mais-valia, ou seja, apropriação do trabalho humano.
    A sociedade baseada na propriedade privada dos meios de produção é fundamentalmente organizada na produção de mercadoria. E o Marxismo dentro dessa relação condenava aexploração de um homem sobre outro. Ponto de partida de discussão e análise da sociedade capitalista de Karl Marx.
    Portanto, o trabalho é a essência humana; eé através do trabalho que o homemsatisfazas suas necessidades. E presenciamos no filme o desemprego, acontecimento que o levará a uma decadência social e econômica.
    O proletariado é a força motriz, ou seja, é a mola propulsora da fábrica, inseridos no processo industrial. Segundo Gabriel Cohn – USP – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, na sua abordagem mencionou que Karl Mark, “não falava de produção,nem de trabalho, mas, no modo de produção”e que tipos de relações sociais estavam envolvidos.
    O dono do capital, fábricas e ferramentas, exploram essa mão de obra, retirando a última gota de sangue, em detrimento da acumulação de riquezas.

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  24. Apesar da ausência na atividade extra-classe, tive a feliz oportunidade de ver o filme.
    O filme enfoca a trajetória do pai, conhecido como o Rei do Baião e responsável pelo hino nordestino Asa Branca, em parceria com o advogado e compositor Humberto Teixeira. O espectador acompanha a vida pessoal e artista de Luiz Gonzaga, desde sua pobre adolescência em Exu, em Recife, onde teve o seu primeiro contato com a sanfona, e também com o amor. Entretanto a paixão por Nazarina não tinha a menor simpatia pelo pai Coronel dono do latifúndio onde seus pais são empregados, e que o ameaçou de morte, fazendo o jovem se refugiar no exercito.

    Passado esse momento, Luiz Gonzaga resolveu correr atrás de seu sonho indo em direção ao Sul, Rio de Janeiro, para viver seu sonho,A MÚSICA.
    Esses aspectos são vistos a partir de um flashback iniciado com o reencontro marcado por um acerto de contas entre pai, agora falido, e o filho contestador no auge de sua carreira. Gonzaguinha , negligenciado durante toda sua vida pelo pai, mal tratado pela madrasta Helena e criado no Morro carioca de São Carlos pelos padrinhos Dina e Xavier leva ao encontro toda a sua lamúria e contestação causada pela ausência do pai, e faz do cotejo uma chance de descobrir Luiz Gonzaga além do mito.

    Gonzaga – De Pai pra filho é um filme comovente e aborda um viés popular, com a intenção de emocionar e relembrar épocas; a boemia carioca do centro da cidade, os grandes salões de festas da Lapa, o estúdio do programa da rádio.
    O filme deixa de lado esses pormenores e comove enaltecendo esses dois grandes artistas de personalidades fortes.

    E é nessa direção que a cinebiografia se aponta, e apenas mencionando os desfechos fatídicos dos dois autores através dos letreiros finais, que se juntam as lindas imagens reais através de fotos históricas dos verdadeiros compositores e personalidades da época, e de quebra ao som da canção mais popular de Gonzaguinha, “O que é o que é?”.
    Emocionante e tecnicamente impecável, a história do filme é uma bonita e justíssima homenagem póstuma ao Gonzagão e Gonzaguinha, justamente no ano em que o primeiro completaria 100 anos.

    Vanessa Rodrigues da Silva


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  25. Síntese do filme: Luiz Gonzaga de pai para filho
    SELMA BARRETO

    Um longa dirigido por Breno Silveira, que conta a trajetória de Luiz Gonzaga Do Nascimento, o maior artista nordestino da nossa história e sua relação conflituosa com seu filho Gonzaguinha, o filme narra suas frustrações e sonhos quando ainda adolescente foi obrigado a deixar sua terra natal e família, por causa de um amor proibido numa terra dominada pelos coronéis.
    Também relata dois grandes momentos da nossa historia, a revolução de 1930, onde Gonzaga serviu como praça e golpe militar de 1964.
    Após dar baixa no exercito, segue para o Rio de Janeiro, onde inicia sua carreira artística, e de maneira admirável persiste no ideal de ser reconhecido como artista.
    Lá conhece uma bela dançarina Odaleia, com quem mantém uma relação amorosa e cheia de dúvidas, dessa relação nasce seu filho Luiz Gonzaga do Nascimento Junior(Gonzaguinha).
    Luiz decide voltar para a estrada para proporcionar um melhor tratamento de saúde para sua mulher(que fora acometida de tuberculose) e garantir o futuro de seu filho, neste período Luiz conhece o tão sonhado sucesso de forma esplendorosa e o seu povo o corôa como rei do Baião.
    Odaleia morre e Lula deixa seu filho aos cuidados de amigos não percebendo que sua ausência faria crescer entre ele e seu filho uma relação conflituosa e muito doída, potencializada pelas personalidades forte de ambos.
    Percebe-se o grande amor reprimido de Gonzaguinha para o pai, a descoberta da música num período negro da nossa história e o desejo frustrado de se unir ao pai pela arte só maximizou os desentendimentos.
    Desencontros, desentendimentos, não foram capazes de afogar este sentimento e com muita emoção o filme relata, o encontro, o perdão e o entendimento entre pai e filho.
    A trajetória desses dois astros nos permite um olhar pedagógico pois registra parte da historia do Brasil, a cultura e geografia da região do Nordeste e suas necessidades, cantada nos versos musicais de Gonzaga, a relevante importância das relações familiares para o individuo, pois o filme evidencia como menino Gonzaga sofreu com a ausência paterna.

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    1. O Filme De Pai pra Filho, conta um pouco do relacionamento conturbado entre o Rei do Baião Luiz Gonzaga e seu filho, o cantor Gonzaguinha. A história começa retratando a vida de Luiz Gonzaga desde a década de 20, vivendo no sertão, época em que o analfabetismo reinava no Brasil e que o ensino primário era privilégio de poucos, as dificuldades daquele povo eram mais acentuadas e a vida tornava-se ainda mais sofrida. No entanto, o nosso tão merecido e honrado rei do baião não se deixou levar pela pobreza e já começa a se interessar pela música, que era motivo de alegria para aquele povo.Naquelas festas Gonzaga se apaixona por Nazarena,porém, seu amor foi reprimido e proibidop pelo pai da moça que não aceitava a filha envolvida em um relacionamento com um sujeito pobre. Então, Luiz Gonzaga resolve ir para Fortaleza servir ao exército. Em 1939 já no Rio de Janeiro, pede baixa do exército e resolve se dedicar a música. Quando consegue fechar o seu primeiro contrato com uma gravadora é no mesmo período em que conhece Odaléia Guedes que mais tarde tornara-se a mãe de seu filho Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior(Gonzaguinha). Os conflitos com o filho começa desde quando ele encontra-se no ventre de sua mãe, por duvidar da paternidade da criança. Anos mais tarde Odaléia morre vítima de tuberculose e Gonzaguinha vai morar no Morro de São Carlos com os seus padrinhos, a visita do pai torna-se cada vez mais rara. Aos 16 anos ele decide morar com seu pai, mesmo assim, os conflitos continuam. O que se observa no filme é que mesmo ocorrendo todas essas divergências entre pai e filho Luiz Gonzaga preza muito pela educação do filho, apesar de na época aeducação ainda ser privilégio de poucos. Gonzaguinha sempre teve a educação paga pelo seu pai. Nos dias atuais educação no sertão nordestino mudou pouca coisa, ainda vemos crianças arriscando suas vidas de madrugada em pau-de-arara para poder chegar até as escolas e muitos desistem porque vão a pé, ou tem que trabalhar na lavoura para ajudar no sustento da família.

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  26. Síntese do filme: Luiz Gonzaga de Pai para Filho.
    O filme retrata a história de um sertanejo por nome de Luiz Gonzaga do Nascimento,o mesmo mostra a trajetória de sua vida começando pela sua cidade Natal,sua família e as condições precárias do sertão de Pernambuco.Situações com a pobreza,a educação entre outros fatores da época que impediam ter melhores condições de vida,pois as pessoas que lá moravam mal sabiam ler e escrever. Tudo começou com a paixão pela filha do coronel,porém como era pobre e mal sabia ler não foi aceito pelo mesmo;sem sucesso segue para o Rio de Janeiro alistando-se no exército passando dez anos de sua vida.Após sair de lá começou a sua missão para sobreviver, foi então que, com ajuda de amigos compôs as letras das canções sempre com muito cuidado devido ao militarismo.Mais tarde vive um romance com uma mulher que dá a luz á uma criança por nome de Luiz Gonzaga Nascimento Júnior a mesma adoece chegando a óbito.Luiz como assim o chamavam enfrenta muitas dificuldades e discriminação por parte da sociedade,mas mesmo assim não deixa-se abater tinha coragem e disposição para sair á procura de seus ideais que era mostrar sua arte sendo reconhecido e respeitado.Depois de vinte anos retorna para sua cidade, seus pais ficam felizes em vê-lo,em seguida retorna ao Rio de Janeiro encontrando seu filho, que apesar de não se conhecerem o suficiente o relacionamento entre eles não era muito bom ,porém sabiam que se amavam;Após várias investidas finalmente fazem as pazes.Luiz Gonzaga do Nascimento Junior foma-se em economia mas não exerce a função passando a ser um grande cantor e compositor da música popular brasileira;ao contrário do Rei do Baião que tocou muito sua sanfona alegrando os salões com seu forró levando o povo ao delírio através de sua simplicidade e potencial do grande homem que foi e ainda continua sendo, na nossa cultura nordestina.

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  27. Aluna Adriana Vieira de Vasconcelos Reflexão gerada em torno de um simples cafezinho.
    O grandioso cafezinho é assim que vou me referir ao objeto de discussão em sala de aula trazendo momentos prazerosos não só pelo delicioso sabor, mas pelo simples fato de trazer á tona os bons diálogos entre famílias de todas as classes sociais, onde havia todo dialogo,onde soluções eram dadas aos variados tipos de problema.Infelizmente isso foi interrompido os valores na sociedade deixam de existir pois o simples cafezinho que tanto causava prazer é destruído pelo então capitalismo,e com esse chega também o trabalho escravo que favorece cada vez mais quem já tem algo.

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  28. O filme de Gonzaga de pai para filho tem três momentos históricos do Brasil: a Revolução de 1930, a 2ªGuerra Mundial e a Ditadura Militar. O primeiro envolve a crise econômica de 1929, a eleição de Getúlio Vargas para dar início da Era Vargas e a política do café com leite. o segundo caracteriza-se pela ingressão do Brasil na Segunda Guerra Mundial na exportação de seus produtos industrializados e matéria-primas. Já a ditadura militar foi um golpe dos militares que instaurou a censura de pensamento e de ideias e combate ao comunismo no Brasil.

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    1. A trajetória da Educação brasileira no filme de Luiz Gonzaga abriga muitos contextos sociais que perpassa desde a educação precária e bancária até a educação construtivista e crítica-reflexiva na valorização do ser humano e como ele pode transformar a sua vida em meio as adversidades. A preocupação de Gonzaga com seu filho mostra o sonho de sua vida mas devido a sua infância pobre não foi possível estudar, e por isso investe tudo para o seu filho Gonzaguinha ser um doutor para adquirir o respeito perante a sociedade da época. Por isso ele privou seu convívio familiar em nome de algo maior a descrição e valorização de sua cultura por ser um homem nordestino e levou para o Brasil o Nordeste.

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  29. Faculdade Européia de Administração e Marketing
    Fundamento Histórico Filosófico Sociológico e Político da Educação.
    Aluna Adriana Vieira



    Síntese do filme Gonzaga de Pai pra Filho.

    O filme se passa no Sertão de Pernambuco, traz a realidade dentro de uma sociedade na qual crescer como ser era coisa de outro mundo onde o que pesava era aposição financeira de um individuo, e salientava também o pré conceito com relação as pessoas de cor negra,esse era tido como o pior das espécies.Foi o que aconteceu com Gonzaga muitos eram os preconceitos por parte da própria família e isso impossibilitava que o mesmo tivesse uma vida digna,com direitos de sonhar e ser de fato um cidadão perante a sociedade que tanto cobrava.
    Educação que hoje serve como base na construção de um individuo naquele momento não passava de uma coisa boba sem valor,a realidade era outra o capitalismo mais uma vez é revelado nesse filme,pra ser alguém o mesmo tinha que ter posses e ter a pele clara.isso trousse quebras de valores entre a família de Luiz,pois o filho teria saído de casa pra tentar a vida na cidade grande.em trocar de algo melhor pois era visto como um bom sanfoneiro.
    O que mais entristece é o fato de Gonzaga sair de casa a procura de vida melhor, pois o convívio família não era muito agradável passado tempo o filho volta e logo a quebra valores é mostrada explicitamente pra o pai que tem uma vasta vivencia de vida o filho não passava de um simples doutozinho, ele deixa claro que seu estudo não lhe servia de muita coisa. O próprio Gonzava sentia isso na pele era assim que os seus pais mostravam a realidade pra ele.
    O que mais entristece na trama é o fato de Gonzaga em quanto garoto, ou melhor, adolescente deixar a família pra tentar a vida na cidade grande e o mesmo logo sente a diferença de sua terra natal,o ideal seria que na sua própria origem ele pudesse ser tudo o que quisesse que a realidade não lhe obrigasse a chegar a esse ponto,amores perdidos,e a luta para conquistar o patamar tão desejado.


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  32. Síntese do texto Uma tricheira chamada educação:


    A nossa educação passa por um processo árduo de transformação, ao longo de nossa história.Quando os portugueses tomarão posse do Brasil,e implantaram um modelo de educação, que era o de catequizar os índios.Ou seja um modelo totalmente informativo.Ensinava só o que lhe era conviniente,mais não o bastante para refletir sobre os acontecimentos da época.Temos que quebrar esse paradigma.Hoje ainda sofremos com esse modelo de educação ,que cujo objetivo é o de alfabetizar o sujeito,e não torna-lo um sujeito letrado autonomo capaz de refletir, críticar e atuar de forma efetiva diante das problemáticas da sociedade.A burguesia e o proletariado sempre vão existir,o que não pode existir é uma educação diferenciada.A educação é a única capaz de libertar o homem dos grilhoes imposto pelos governantes.


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  33. O filme retrata o quão é sofrida a vida do povo do sertão nordestino, seja pela desigualdade social, pela desvalorização dos artistas ou preconceito. O filme nos lembra bem que antigamente rico não casava com pobre, nem negro com branco, e que apesar da modernização esse tipo de preconceito ainda existe. Um artista nordestino se quisesse ser mundialmente reconhecido, tinha que deixar suas raízes e vim para capital como assim era chamado, mostrar seu taleto para que a grande "massa" aprovasse. O filme mostrar toda a dor e sofrimento do povo do sertão de forma bem detalhada, e que ser artista desde então, não é fácil como muitos pensam. Antes de ser artista, ele é acima de tudo humano e como tal, tem falhas como qualquer outra pessoa. E com Luiz Gonzaga não fui diferente. Assim, como todos os pais ele só queria dar o melhor ao seu filho e a sua família e para tal, teve que abrir mão de muitas coisas, inclusivo do amor do filho. Ainda hoje vemos coisas desse tipo acontecendo em muitas famílias. É triste, mas é a realidade.

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  34. Izabel Lima 27/11/2012
    O Filme Luiz Gonzaga de Pai para Filho, retrata a história de um homem do Sertão Nordestino de origem pobre e conservadora. De um lado ele Gonzaga e do outro Gonzaguinha seu filho, um jovem universitário que utilizava a música como forma de protesto durante a Ditadura Militar. Tendo em vista as diferenças, um passado de relação familiares desgastadas por problemas e tragédias de relacionamentos. O desejo de se conhecer, leva Gonzaguinha a gravar as conversas que teve com pai , esse encontro foi mais que um ajuste de contas entre os dois, levando-os a se conhecerem melhor e buscarem o perdão um do outro. Essa história foi muito bem enfatizada por ser criada em cima de fatos verídicos, mostrando como Gonzaga chegou até a fama e o declínio da música sertaneja em outras regiões .Foi um filme muito bem elaborado de uma grandeza cultural e valores inesquesiveis, onde se percebe que o contexto das músicas de Luiz Gonzaga vem sempre de um fato acontecido de sua vida, foi muito rico em informações culturais, artísticas, passando por vários conflitos da época no âmbito familiar,político e revolucionário.

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  35. O filme se detém a aspectos relacionados entre às décadas de 20 e 80.
    Mostra o drama das comunidades pobres do sertão nordestino, a seca, o poder do coronelismo e a busca por uma vida melhor na cidade grande.
    A falta de trabalho levava os homens a se alistarem no Serviço Militar para garantirem emprego, comida e alojamento. Muitos foram enviados às frentes de batalha.
    Luiz Gonzaga se alista no Exército Brasileiro no Ceará e segue em missão militar pelo Brasil como soldado Nascimento durante a Revolução de 1930.
    Neste período se destacaram o início da Ditadura Militar, a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial como aliado dos Estados Unidos e a propagação do rádio como um veículo de informação, música, propaganda e entreterimento.
    A maior audiência ficava com os programas musicais, em especial os da Rádio Transmissora e Rádio Nacional, realizados em auditórios para centenas de pessoas.
    Luiz Gonzaga se apresentou vários vezes como calouro em programas de rádio tocando valsas e outros ritmos da época. Modificou seu repertório tocando músicas nordestinas até ter seu trabalho musical reconhecido.
    Na década de 60 houve um grande desenvolvimento no Brasil com a entrada de empresas estrangeiras do ramo automobilístico e de eletrodomésticos.
    Nesse período a classe média teve mais acesso aos bens de consumo como carros, geladeiras e fogões. Também buscou oferecer aos filhos uma educação de melhor qualidade na rede privada visando uma ascensão social. Luiz Gonzaga envia seu filho Gonzaguinha para um dos colégios mais conceituados no Brasil para que estudasse e se formasse “Doutor”.
    Com o acesso às novas tecnologias houve uma grande agitação cultural e Luiz Gonzaga e outros artistas brasileiros lançaram muitos discos.
    Gonzaguinha vai morar com o pai no Rio de Janeiro após adoecer de tuberculose no internato no período em que o artista Luiz Gonzaga ficava mais ausente de casa para poder cumprir uma agenda de trabalho cada vez mais extensa.
    Na década de 70 participa da primeira celebração da Missa do Vaqueiro. Neste período Gonzaguinha compõe musicas de cunho político e social que sofriam repressão da Ditadura Militar.
    Na década de 80 Gonzaguinha já faz bastante sucesso como cantor. Faz parceria com o pai e iniciam juntos uma turnê chamada “Vida de Viajante”.
    Luiz Gonzaga morre em 1989 aos 76 anos de idade num período em que o Brasil sofre uma transformação político-social com a campanha das “Diretas Já”, a queda do Regime Militar e a eleição direta para Presidente da República.

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  36. Síntese do filme: Gonzaga de Pai pra Filho
    Estudante: Maria da Silva Rodrigues


    Mostra a vida dura do nordestino, o preconceito e a cultura da região sendo expandida.
    Luiz filho de Januário nasceu no sertão do cariri, na cidade de Exú. Era conhecido em seu trabalho, tocando, construindo e afinando sanfonas, foi dali que seu filho adquiriu a arte de sanfoneiro.
    Por razão de um amor proibido decidiu se apresentar e servir ao exercito. Não chegou a participar da revolução ou guerra, quando saiu do exército foi fazer o que mais sabia, foi ai que ele divulgou o ritmo do chachado, o baião, até então desconhecido.
    Foi difícil a divulgação, pois era época da ditadura de censura artística, Luiz não desanimou aos poucos conquistou o povo e a mídia. A música Asa Branca representa o folclore da região onde conta a situação do sertão de forma cantada. Até hoje “por falta d’água morre de sede o gado e o alazão”, música que retrata bem a paisagem árida do sertão.
    O filme também conta com sensibilidade o desencontro de pai e filho ambos nasceu para o sucesso, enfatizando o amor vencendo o preconceito e resistindo a distancia, reatando a amizade e o respeito entre pai e filho, uma história que venceu o medo e os desafios.

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  37. Síntese do filme Gonzaga de Pai pra Filho


    Essa obra mostra toda sua trajetória,marcada por grandes momentos historico como:o processo migratório, a revolução,a ditadura militar, a crise econômica, a 2ª guerra muldial.A seca castigava o sertão nordestino,um dos fatores que contribuiram no seu processo migratório,além do socioeconômico.Desde muito cedo ocupava seu tempo trabalhando com seu pai consertando sanfonas, para ajudar nas despesas de casa.A influencia de seu pai foi muito significativa na vida artistica dele, vindo a se tornar um grande músico e compositor.No decorrer do filme é possível perceber três tipos de educação:a doméstica,da rua e a institucional. Apesar de ter sido disprovido da educação institucional,não impediu que ele inovasse e aprimorasse suas habilidades para atender sua clientela que era bastante diferenciada.Influenciado por suas raízes e privilegiando sempre seu contexto,internalizou em nós seu gosto músical com tanta propriedade que passa de geração para geração.Chegando ao ponto de se tornar um patrimônio imortal.Já seu filho teve a oportunidade de estudar em instituições conceituada,seu gosto músical era mais refinado e seu vocábulario muito mais rico.Vimos como a educação é capaz de contribuir com o processo de formação do indíviduo.

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  38. Comentário sobre o filme Tempos Modernos


    Esse filme mostra um acontecimento hitórico na vida da sociedade,que foi a revolução indútrial.Com grandes transformações,onde o apogeu dos máquinatios desvalorizou o capital humano e barateou a mão de obra.Com a educação tecnicista o sujeito era preparado de modo instrucinal,para atender ao mercado de trabalho com o objetivo de aprender a fazer na sociedade capitalista,quando falhava em sua atividade era descartado.Porém o sujeito só era habilitado apenas para exercer uma função.

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  39. COMENTÁRIO SOBRE O FILME : A MISSÃO.

    O filme é baseado na vida dos índios Guaranis em 1705. Houve uma grande batalha entre índios, jesuítas e o exercito,ali começava a grande luta por sua sobrevivência em relação as terras que habitavam. Eles eram povos simples, mas com grande potencial de inteligencia para mostrarem os valores que possuíam, entretanto havia a classe dominante por parte da coroa de Portugal que com sua ambição por terras e riquezas tinham outros planos.Os índios humilhados não tiveram outra opção a não ser lutarem por seus ideais até os últimos momentos.Os jesuítas fizeram de tudo para convencer de que os índios poderiam ali ficar trabalhando para o cultivo e manutenção das terras mostrando sua cultura, costumes e amor a tudo que eles faziam. Na época em que tudo aconteceu as diferenças sociais existiam, pois eles não tinham liberdade para viverem como deveriam,foi então que humilhados partiram para luta com o objetivo de ter de volta o que lhe eram de direito. Será que ainda hoje os índios conseguiram o seu espaço em nossa sociedade?

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  40. O filme de LUIZ GONZAGA relata as dificuldades das pessoas que vivem no Sertão Nordestino, fatos históricos, políticos e social.O filme relata a filosofia de vida de um sertanejo que se apaixonam-se por uma mulher em quer por ter posses o pai da moça decidiu que ele não era digno pra sua filha, proibindo o namoro dos dois, pra proteger sua família e se proteger das garras do pai da moça resolve ir embora deixando sua família pra tás.Indo pra Fortaleza foi onde se alistou no exercito pra ter onde comer, dormir ao sai do exercito vai em busca da sobrevivência e da sua outra paixão, a música, conhece Odélia Guedes, fica com ela ficando gravida ele fica em duvida quanto a paternidade da criança dando seu nome a criança de LUIZ GONZAGA do NASCIMENTO ( Gonzaguinha ) ODÉLIA morre ele leva o filho a um casal amigo dele deixando a criança e vai em busca do sucesso . Gonzaguinha vai a procura do pai pra entender melhor o afastamento dele quando mais precisou o pai e o filho finalmente se entenderam e sobem ao palco juntos e cantão

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  41. Síntese do filme Gonzaga de Pai para Filho

    O foco principal do filme é a relação fragilizada entre pai e filho, porém como plano de fundo do roteiro, vemos regras da educação, estilos de vida,fatos históricos, as formas sociais, comportamento familiar,mundos diferntes num mesmo Brasil.
    Na década de 30 no nordeste brasileiro a força do coreonalismo impera.Com a relação a educação o índice de analfabetismo é altíssimo onde só tem condições de estudar, de se tornarem "letrados" os que fazem parte de uma classe mas favorecida,outro fato relevante é a discrimanção racial,social e regional.Foi uma época de mudanças políticas no Brasil,conflitos e revoluções. Na década de 50 o processo de migração crescia de forma acelerada décadas depois o Brasil se tornava um país urbano com vários problemas na educação, na área social, na estrutura etc. Ainda com relação a educação identificamos no filme a questão dos colégios que eram visto na maioria das vezes como um espaço para disciplinar e nao educar.

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  42. O comentário acima foi feito por Maria Salvina dos santos

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  43. COMENTÁRIO SOBRE O FILME: GONZAGA, DE PAI PRA FILHO.

    O filme retrata mudanças sociais e políticas, iniciando pelo final dos anos 20, época do coronelismo, onde imperava o poder e a força dos grandes latifundiários, depois, com a revolução de 1930, passando pelo período da ditadura militar e culminando com o processo da abertura e chegada da democracia.
    Percebemos nitidamente durante a vida de Gonzaga, o preconceito racial e social, desde sua adolescência no Nordeste pernambucano, até sua ascensão como cantor da música nordestina. Ainda, a importância da elevação da escolaridade e a ideia da educação formal como instrumento de ascensão social, que aparece como um dos focos do conflito entre pai e filho.
    Também observamos as diferenças ideológica e cultural entre Gonzaga e seu filho, demonstrada por suas músicas, uma que relatava o sofrimento do sertanejo e outra que falava de lutas e direitos e da construção de uma sociedade justa e democrática, numa forma de protesto contra o regime militar da época.
    Ao final, prevalece o reconhecimento de dois grandes artistas, que contribuíram com suas músicas para a promoção da cultura nordestina e o aumento da consciência social do povo brasileiro.

    Aluna: Sílvia Bezerra Cavalcanti

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  44. Síntese do filme Gonzaga de Pai para filho

    O filme Luiz Gonzaga de pai para filho retrata a trajetória de vida do rei do baião e a relação conflitante que tinha com seu filho. Esses fatos aconteceram em momentos históricos distintos. Inicia-se na época do cangaço. Este acontecimento social tomou força no começo do século XX, causando transtorno aos coronéis que exerciam o domínio social e econômico da localidade.Em outros momentos do filme foi feito um recorte histórico das décadas, mostrando a importância das transformações que aconteceram na organização social, política, educacional e econômica do país. Estes períodos foram marcados por revoluções, processos migratórios, crises econômicas, centralização de poder e refletiam direta ou indiretamente na vida da população brasileira contribuindo assim, para a configuração da sociedade atual.


    Aluna:Soraia Michelli Bispo da Silva

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  45. COMENTÁRIO SOBRE O FILME: GONZAGA, DE PAI PARA FILHO.

    O filme traz a história de dois ícones da música brasileira: Luiz Gonzaga e seu filho Gonzaguinha. São representantes de duas gerações diferentes e com ideias distintas, fato que desencadeava, muitas vezes, conflitos entre ambos.No final, parecem superar os desentendimentos e cantam juntos para o delírio do público brasileiro.
    No filme é retratada a infância pobre de Luiz Gonzaga no sertão pernambucano (cidade de Exu). Pode-se verificar as condições de vida insatisfatórias dos habitantes da região: a grande maioria era analfabeta e procurav sobreviver em meio a períodos de seca e escassez, o que muitas vezes desencadeava o processo de êxodo rural.
    Luiz Gonzaga foi uma das pessoas que migraram para o Sul. Na verdade, essa decisão foi tomada após o mesmo ter sido ameaçado pelo coronel por cuja filha ele era apaixonado. Numa época de revoluções e guerras estourando, Gonzaga entrou para o exército, lugar de regalia para muitos pobres, pois pelo menos lá podiam comer e ainda receber algum ordenado para auxiliar a família.
    Pode-se observar, também, a difusão da música nordestina e o início da aceitação da cultura desse povo tão discriminado, mas que se sobressai pela sua produção artística e musical autêntica e envolvente, como o fez o Rei do Baião.

    Aluna: Adriana dos Santos Pereira Barreto

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  46. COMENTÁRIO SOBRE O FILME: TEMPOS MODERNOS

    O filme se passa no início do século XX, na época da Revolução Industrial. A produção artesanal foi substituída pela produção em série, o que exigia dos trabalhadores da indústria uma "monotonia frenética", um trabalho contínuo que deveria ser feito de forma eficiente e muito rápida. Os operários eram tratados não como seres humanos, mas como máquinas. Seus patrões os exploravam cada vez mais, sem querer saber de suas condições físicas e psicológicas, e o que lhes restava era cansaço, doença e depressão.
    O filme também aborda outros temas como desigualdade social, desemprego, fome e violência. Em meio a esse cenário de crise generalizada, há o otimismo de pessoas que sonham com uma vida melhor, um bom emprego e uma casa própria. Esse sonho é que as motiva e dá forças para seguir em frente.

    Aluna: Adriana dos Santos Pereira Barreto.

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  47. COMENTÁRIO SOBRE O FILME: A MISSÃO

    Relata que os jesuítas queriam dominar o mundo inteiro e converter os índios ao cristianismo.
    Essa época muitos índios eram perseguidos e escravizados pelo homem branco.
    Um fato interessante foi quando o mercenário entra em depressão e o padre jesuíta leva ele ate a aldeia guarani e o mercenário passa a conhecer a cultura dos índios e logo depois se torna um jesuíta e defende o povo indígena.
    Era uma época difícil, pois os índios eram tratados como animais.
    Os índios eram os donos da terra mais o home branco som sua ganância destruiu as aldeias dos índios. Foi triste vê no filme tantos índios perdendo seu direito de viver em sua terra. Pela ganância dos homens brancos.
    ALUNA: Carmem Lúcia.

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  48. COMENTÁRIO SOBRE O FILME: Tempos Modernos

    Relata uma jornada de trabalho em uma indústria, que não reconhece o operário como ser humano.
    Até o horário de almoço ele tenta diminuir, construindo uma máquina.
    O dono da indústria só se preocupava com o lucro.
    Esse filme mostra muitas situações vividas até hoje.
    Falta de emprego, greve, falta de moradia, pessoas sem ter o que comer e muito trabalho escravo.

    Aluna: Carmen Lúcia

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  49. A Missão.


    Por: Sônia Maria de Souza 27/11/12


    O Tratado de Tordesilhas em 1494, oficialmente demarcou as fronteiras entre a Espanha e Portugal, nunca conseguiu totalmente ser respeitado, sendo, portanto, substituído pelo Tratado de Madri, assinado na capital Espanhola em 13 de janeiro de 1750, entre os reis de Portugal e a Espanha.
    O Tratado de Madri tornou-se responsável por determinar os limites entre as duas colônias sul americanas, e que acabou definitivamente com as contendas. Criado a partir do mapa das cortes, favorecendo as colônias portuguesas em prejuízo aos direitos espanhóis. Os diplomatas portugueses eram muito espertos e baseavam-se no princípio de Uti possidetis- direito de posse.
    Os fatos ocorridos no filme são reais. Sucederam nas fronteiras da Argentina, Paraguai e Brasil em 1750. Os Padres jesuítas tinham a incumbência de levar os ensinamentos cristãos e que na realidade terminou em um verdadeiro martírio para esses povos.
    Os índios Guaranis, inclinados a música e ao canto, e a outras atividades, como o artesanato, agricultura e o pastoreio, vivendo em comunidade, passaram a adquirir também a fé cristã, distanciando-se do politeísmo. A vida nesse lugar era tranquila e harmoniosa. Os jesuítas eram padres a serviços da Igreja e disciplinavam os indígenas por meio dos seus ensinamentos cristãos.
    E esses povos encontraram refúgio espiritual para suas vidas. Mas, existia um jogo de interesses, que esses povos não imaginavam. Considerados pessoas desumanas e que impediam o avanço das negociações entre os envolvidos. O vendedor de escravo citou na opinião dele que “o trabalho das missões, era do diabo, pois, os jesuítas ensinavam o desprezo pelo lucro, e desobedecia a autoridade e que precisavam conter o poder dos jesuítas.”
    A disputa pelo território era visível e excludente. As missões de São Carlos e São Miguel era o alvo da controvérsia e expulsão desses povos. E o emissário, em visita ao lugar, menciona “nações se partem sobre a autoridade da Igreja para que se perpetue”.
    A Igreja precisa se preservar (Ordem jesuíta) e os índios que retornassem ao lugar de origem. E o padre Gabriel menciona que as terras podem pertencer a Coroa Portucalense, mas, os rios, a montanha, a cachoeira pertenciam a Deus. Os povos Guaranis e os jesuítas eram um empecilho para as negociações.
    O problema estava em convencê-los a desocupar as terras. Visualizamos acordos em torno da obtenção de lucros. Nem sempre a realidade mostra o que realmente é verdadeiro. Podemos observar uma “luta” para desestabilizar todos nesse reduto. O discurso era superficial e diziam “ Deus sabia o que era bom para todos”. Nessa relação quem ditava as regras era quem detinha o poder.
    O filósofo inglês Bertrand Russel, analisa os vários tipos de poder – eclesiástico, oligárquico e ditatorial e que Inácio de Loyola não precisava criar as “ordens religiosas” para defender a palavra de cristo. “O Poder”, (1969).
    Então, para conseguir seus objetivos, que era a expulsão desses povos, e conquistar essas terras, muitas vidas inocentes presenciaram um verdadeiro massacre que trouxe resultados para aqueles que implementaram.

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  50. bruno emiliano
    Qual o papel da educação a sociedade de clases conteporâneas.

    É formar cidadao pensante , reflexivo para atuaew na sociedade onde se relacionam com as pessoas que convivem. Pois é através das informações e trocas de experiências e idéias que o indivíduo se torna um sem com sua opinião própia escohendo seus direitos e deveres no meio da social onde ele convive.
    Nós como educadores devemos fazer a diferença colacando nossos alunos para expor suas idéias e opiniões dos fato e acontecimentos do nosso...

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  51. Professo esse texto é do aluno Bruno pois o mesmo não estava conseguindo enviar.

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  52. o filme A Missão
    O filme é muito interessante, o enredo se passa no século XVIII, América do Sul, depois da morte de um missionário jesuíta no interior da selva, o Padre Gabriel tenta entrar em contacto com a tribo responsável, abordando os fundamentos históricos da política colonial e a educação jesuítica, mostrando o papel dos jesuítas como os principais formuladores da política educacional e da burocracia iniciante do Brasil, com sonhos de transformação da colônia em um país católico e de língua portuguesa. No decorrer do filme constatamos a missão da Companhia de Jesus no Brasil que era a catequização dos índios que eram capturados e escravizados para trabalhar nas plantações, nos minérios e nas próprias missões, e, uma vez convertidos à Fé Cristã, os índios estariam a salvo da escravidão. E olhando para o contexto histórico do filme é pensar na história da educação brasileira, é Estudar a educação brasileira, no seu primeiro século de colonização, é buscar compreender o período colonial e a Companhia de Jesus (1549 – 1759), ultrapassou períodos e, em todos eles encontra-se em menor ou maior quantidade marcas dessa educação, principalmente no tocante á orientação religiosa no ensino brasileiro, uma vez que a política colonizadora foi ao mesmo tempo religiosa e regalista. O filme mostra bem que os padres jesuítas foram os primeiros professores, e nessa época é que, após um certo tempo, muitos índios eram liberados de seu trabalho e os senhores escravagistas começaram a sentir falta da mão de obra proporcionada anteriormente pelos nativos. As escolas e colégios jesuítas, formavam gratuitamente sacerdotes para a catequese e educação dos indígenas, dos mamelucos e os filhos dos colonos brancos. O estudo é encarado como fundamental, um espaço para a preservação dos valores morais e da cultura cristã. O filme mostram também o inicio das “entradas e bandeiras”, expedições que adentravam a mata e capturavam índios para o trabalho escravo, bem como recuperavam nativos que já haviam sido liberados. Essa situação proporcionou um confronto histórico, pois índios que já sabiam ler, escrever e conheciam a bíblia passaram a ser capturados pelos bandeirantes. No filme, o que nos chama atenção a história de Rodrigo Mendoza, um violento mercador de escravos que, depois de matar o próprio irmão, junta-se aos jesuítas motivado pelo remorso e faz de tudo para defender os índios Guarani, antes escravizados por ele. Rodrigo transforma-se e agora é um jesuíta e fica na Missão pra defendê-la. Os colonos estavam interessados em usar os índios Guarani como escravos. Os jesuítas então pensaram em afastar os índios dos interesses dos colonizadores e criaram as missões, no interior do território. Nesta Missão mostrada no filme, os índios Guarani, além de passarem pelo processo de catequização, também são orientados ao trabalho agrícola, que garantiam aos jesuítas uma de suas fontes de renda. A igreja católica abre mão das terras onde os jesuítas e os índios Guarani vivem, e começa o conflito sangrento onde flechas lutam conte armas de fogo, carnificina de índios e jesuítas e muitas crianças mortos sem culpa alguma tudo isso por causa das terras. No final é trágico pois o povo Guarani é quase todo é dizimado juntamente com os jesuítas que tentaram defender. Quando foram expulsos de todas as colônias portuguesas por decisão do Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal. No momento da expulsão os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da Companhia de Jesus. A educação brasileira, com isso, vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional.





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  53. Lucila Agostinho
    Luiz Gonzaga
    A história do menino pobre do sertão de um estado do nordeste começou a se modificar a partir do final da década de 20 quando este menino pobre se apaixonou pela filha de um coronel.
    Naquela época e naquele lugar um coronel era rei, e tinham o poder de dominação sobre a vida das pessoas do lugar onde habitava. Era o chamado coronelismo, onde os coronéis eram os donos de tudo.
    Foi um coronel aborrecido com Luiz Gonzaga que acabou por ajudar a traçar seu destino. O menino, que tinha muita obediência aos pais fugiu de casa e se alistou no exército. Participou da revolução de 30, que deu início a ditadura militar no país. Era uma época de mudanças políticas e sociais.
    O filme retrata bem o preconceito racial e contra o povo nordestino, além de mostrar os diferentes pontos de vista e o choque de gerações vivido entre pai e filho onde o pai tinha a escolarização do filho como forma de ascensão social e acaba causando muitos conflitos entre pai e filho.
    Luiz Gonzaga retratou em sua obra a vida sofrida do povo sertanejo e com isso acabou levando ao conhecimento do país inteiro o sofrimento e a luta deste povo.

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  54. Resumo do filme: “Gonzaga - de Pai para Filho”
    Aluna: Mª Ivoneida da Silva
    Professor: Francisco Oliveira

    O filme foi lançado em 2012, em comemoração ao centenário de Gonzaga, o nosso Rei do baião, e relata a trajetória dele e os encontros e desencontros com seu filho também cantor e compositor, Gonzaguinha, ambos de personalidade difícil, e se de- senrola a partir de uma entrevista feita por este ao seu pai.
    Na década de 30, vivendo uma vida cheia de privações e culminando com a proibição de viver um grande amor, sob ameaça do coronel que é pai de sua amada, Gonzaga desgostoso foge de casa em busca de novos horizontes. Ele serve no exército na revolução, onde seu gosto pela música se reflete na função de corneteiro da corporação. Sofre também muita discriminação e humilhação no sudeste do Brasil. Mas, começa a reconstruir sua vida, quando também encontra um novo amor que se torna a mãe de seu filho Gonzaguinha.
    Ela morre cedo e Gonzaguinha ainda bebê fica com um casal de amigos para que Gonzagão possa se dedicar à carreira e tenha recursos para oferecer uma vida melhor ao filho e aos demais familiares.
    Chega o período da 2ª Guerra e a liberdade do povo deixa de existir. Gonzaga consegue tem seu sucesso crescendo a cada dia. Paralelamente, Gonzaguinha como adolescente está cada vez mais difícil. Gonzagão casa-se novamente com Helena e traz o filho para morar em sua casa. Os atritos com a atual mulher, são constantes e Gonzaguinha volta para a casa de seus padrinhos no Morro de Seu Carlos., onde foi criado e como adulto se revela um artista ligado às questões políticas, preocupando a seu pai e familiares.
    Gonzagão tem vários parceiros em sua trajetória mas, novos ritmos começam a ter destaque no Brasil, como a bossa nova, por exemplo, e ele vai perdendo espaço. Mas, viaja pela Europa e no retorno ganha o Prêmio Shell. Já na década de 80 ele está meio reservado da mídia e faz shows pelo interior. Apresenta-se junto com Gonzaguinha em um show histórico. Morre em Recife aos 77 anos deixando a marca da cultura nordestina para todo o mundo.

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  55. Tempos Modernos é um filme do cineasta Charles Chaplin, em que o seu famoso personagem um trabalhador de uma fábrica, depois de um colapso nervoso por trabalhar de forma quase escrava tenta sobreviver ao mundo industrializado. Onde mostra os empregados sendo maltratados durante a Revolução Industrial que foi a mais radical transformação já registrada na vida humana. Nesse filme é claramente mostrado a máquina tomando o lugar dos trabalhadores, as facilidades que levam a criminalidade, a escravidão. Vemos também um rápido crescimento econômico e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história da humanidade. Durante uma crise nervosa Chaplin é levado para um hospício, e quando retorna para a “vida normal”, para o barulho da cidade, nessa hora no filme observamos empregados das fábricas formarem associações e sindicatos, a princípio proibidos e duramente reprimidos pelas autoridades, e Chaplin, já vivenciando o famoso Vagabundo, acaba se envolvendo numa confusão: pois é tomado como o líder comunista por trás da greve que esta a acontecer e acaba por ser preso. Quando é libertado depois de uma “feliz” estadia na prisão, decide fazer de tudo para voltar para lá e ao ver uma menina de rua, orfã de mãe que após a morte do pai em uma manifestação, dois agentes do governo vão buscá-las para a adoção, mas a jovem foge. É pega após tentar roubar um pão e ele decide se entregar em seu lugar. Não dá certo, pois uma grã-fina tinha visto o que houve e estraga tudo. Mesmo assim, ele faz de tudo para ir preso, no entanto os dois acabam escapando e vão tentar a vida de outra maneira. A amizade que surge entre os dois. No desenrolar da historia, a jovem consegue trabalho como dançarina num salão de música e emprega seu amigo como garçom. Também não dá certo, e os dois seguem, numa estrada, rumo a mais aventuras emocionantes e divertidas. O filme traz críticas ao relacionamento proletariado X burgueses, a exploração dessa mão-de-obra miserável, a cargas horárias enormes, produção X condições subumanas em que se encontravam. Percebe-se a crítica humorada ao modo capitalista, a inovações tecnológicas, ao aumento das produções, o homem X máquinas. A principal particularidade da Revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas. Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias. Em tempos atuais, o que observamos em nossa sociedade, que as demais classes, independente da situação econômica, partilham de um mesmo objetivo: lucrar, que o desenvolvimento tecnológico leva a uma exclusão da mão de obra humana, a falta de trabalhador qualificado afeta mais a indústria, quem não for qualificado o suficiente para trabalhar ficará de fora do mercado de trabalho, uma vez que sem esse requisito, que se equipara ao fato de saber ler e escrever, tais indivíduos seriam considerados analfabetos, estariam excluídos das possibilidades de trabalho que hoje se manifestam.



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  56. Filme: Luíz Gonzaga - De Pai para Filho
    Aluna: Eunice Silva

    O filme Luiz Gonzaga - De Pai para Filho retrata a relação do artista, conhecido como rei do baião, Luiz Gonzaga com o seu filho, Gonzaguinha. O filme começa com a visita do filho à casa do pai. Durante essa visita, entre muitas brigas, Luiz Gonzaga começa a narrar sua história para o filho, desde a adolescência no sertão de Pernambuco, até o momento em que se encontravam.
    Luiz Gonzaga contou para o filho sobre seu romance de adolescente e o que lhe fez ir até o Rio de Janeiro. Explicou que quando conheceu a mãe de Gonzaguinha estavam em um momento difícil, no entanto, na mesma época de nascimento do filho foi o tempo em que Luiz Gonzaga começou a fazer sucesso com seus xotes e baião nas rádios e nas festas do Rio de Janeiro. Também foi o mesmo momento em que a sua esposa ficou doente e foi internada, diagnosticada com tuberculose. Gonzaga, então, deixou o filho sob os cuidados de um casal de amigos que moravam em uma comunidade carente na mesma cidade.
    Depois da morte da esposa, poucas vezes Gonzaga foi visitar o filho e compartilhar dos momentos de pai e filho juntos, contribuindo apenas com apoio financeiro, havendo até posteriormente o envolvimento do garoto com criminosos. Somente após o seu segundo casamento o rei do baião levou o filho para morarem juntos, porem sua carreira como cantor o mantinha longe de sua família, mantendo Gonzaguinha aos cuidados de sua esposa Helena, que tinha uma péssima relação com o garoto. Devido aos conflitos entre a madrasta e o filho, Luiz Gonzaga matricula o filho em um colégio interno, mesmo contra a vontade do garoto. Anos mais tarde, devido a tuberculose contraída pelo garoto, ele sai do internato e volta a morar com o pai, nesse momento ele começa a dar sinais de seu talento como músico e compositor e entra na faculdade de economia, porém as letras de suas musicas de caráter comunista desagradam o pai, aumentando ainda mais os conflitos entre eles, fazendo assim com que o garoto decida morar só.
    Somente anos mais tarde, no momento em que se passa o filme é que Luiz Gonzaga e Gonzaguinha se retratam, após todas as confissões do pai e entendimento do filho. Então decidiram fazer um show juntos, que marcou a história de pai e filho. Por tudo isso, percebe-se que Gonzaguinha teve uma infância e adolescência bastante complicada. Embora morasse com os pais "adotivos", os quais tinha imenso carinho, ele sempre soube que era filho de um grande artista e que esse não lhe dava atenção necessária de um pai. Os conflitos aumentaram mais tarde, quando Gonzaguinha se demonstrou comunista, visto que o pai foi militar, o que ia de oposição aos seus ideais. Todos os problemas de pai e filho aconteceram primeiramente pela falta de diálogo e atenção entre ambos.

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  57. VÍDEO PAULO FREIRE CONTEMPORÂNEO

    O documentário retrata da vida profissional de Paulo Freire na Educação Brasileira que privilegiou os jovens e adultos que não sabiam ler e escrever (analfabetos) construindo com eles as palavras geradoras que constituem em grupos fonéticos e as sílabas no processo de aquisição de conhecimento de mundo de forma afetiva no aprendizado dos mesmos. A concepção política foi caracterizada na quebra do voto de cabresto para um voto consciente utilizando meios que os oprimidos tenham voz e presença no cenário histórico. O método Freiriano é composto por três aspectos: leitura de mundo, tematização e problematização.
    Para Freire o exílio foi pedagógico porque vez perceber o quanto os oprimidos eram esquivado da sociedade por serem analfabetos, e levou consigo dois fundamentos importantes da educação brasileira que são: a generosidade e a coletividade que complementam o seu discurso na valorização da educação libertária.
    Os pilares da educação que visam o salto para o futuro segundo Freire são cinco: aprender a aprender, aprender a conviver, aprender a fazer, aprender a ser ou crescer e aprender o porquê. É aprendendo que é possível ensinar a autonomia e não apenas a transmissão dos conhecimentos. os movimentos sociais vividos por Freire foram o MOVA e o MOBRAL na luta por uma educação de qualidade. Percebendo uso de criatividade, pedagogia de projetos, teatro do oprimido, alfabetização musical, eco pedagogia e a pedagogia da esperança na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Paulo Freire foi um intelectual amoroso e amou de maneira profunda a vida e o ser humano de modo foi caracterizado o célebre educador do século XXI.

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    Respostas
    1. Paulo Freire Contemporâneo
      Educadores brasileiros

      O vídeo retrata uma parte da trajetória do trabalho de Paulo Freire em Anjicos no ano 1963. Suas idéias eram consideradas uma crítica a educação brasileira, todos precisam estudar, era preciso elaborar um plano de educação, precisavam de comida, água para tomar banho. Com a convicção que o Brasil seria outro através da educação e os brasileiros passariam a se orgulhar ao dizer que não eram mas analfabetos, Paulo Freire começou capacitar educadores para dar início a umtrabalho de alfabetização para todos, para que todos possam compartilhar o mundo com o outro. Paulo Freire cnsiderava três aspectos fundamentais para uma boa alfabetização: 1- Leitura do mundo
      2-Tematização (palavras geradoras-significado)
      3-Problematização.
      Paulo Freire não queria ser conhecido como alguém que inventou um método, mas alguém com uma proposta de ensino voltada para a realidade do aluno, valorizando pessoas. O exercício de tornar-se capaz de ler e escrever propicia aos cidadãos a capacidade de transformar a sociedade, havendo um renascimento de interesses. Daí surgi a Pedagogia Problematizadora que seria o, então, método freiriano de ensinar.
      A frente da Secretaria de Educação de São Paulo onde ocupou o cargo de Secretário Municipal de Educação Paulo Freire é lembrado pela valorização dos profissionais da área da educação, onde envolve toda comunidade escolar entre eles: merendeiras, zeladoras,professores,entre outros.
      A Pedagogia do Oprimido atingiu diversas classes trabalhistas como musicos, pescadores, artistas circenses, recicladores(que antes eram chamados de catadores de lixo), valorizando e devolvendo a autoestima dessas pessoas. A Ecopedagogia foi mais um capítulo da Pedagogia do Oprimido, onde,Paulo Freire com uma visão de futuro acreditava ser o grande tema do
      século XXI.Paulo Freire gostaria de ser lembrado como um sujeito com profundo amor pela vida, pelos bichos, pelas aves...

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    2. Comentário sobre o filme: A Missão

      O Filme é uma obra inglesa do ano de 1986 e relata a época em que ocorreu a expulsão dos jesuítas do reino português. Retrata fatos ligados a nossa história, a vida dos índios na américa do sul tentando se defender da colonização e protegendo suas terras, gerando uma batalha entre índios, jesuítas e o exército. Na época, com a crise na classe dominante da Coroa, Portugal lutava por terras tentando acumular riquezas e sair da crise. As diferenças sociais impediam os índios de viverem como eles queriam, as classes dominantes tentavam a todo custo humilhar e escravisar os índios,sendo assim, os índios partiram pra luta tentando resgatar as terras que eram suas por direito. Não curvando-se aos jesuítas que tentavam dominar e converter os índios ao cristianismo.

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    3. Comentário sobre o filme Tempos Modernos

      O Filme retrata acontecimentos históricos vividos por nossa sociedade, a revolução industrial,onde o trabalho humano passou a ser desvalorizado e foi substituido por máquinas que ganhou valorização pela produção em grandes quantidades, desbancando o trabalho humano. Nessa época não houve uma preocupação em qualificar o homem para o mercado de trabalho e a intensificação daqueles movimentos repetitivos com o uso da máquina lhes causaram lesões. O Filme mostra a mecanização do trabalho e nos ensina a compreender os diferentes contextos sociais de cada época. É um filme que traz um drama da sociedade e ao mesmo tempo um romance, um amor quase que paternal que acontece entre uma menina de rua e um vagabundo.

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  58. Paulo Freire(Contemporâneo)

    O documentário nos levou a conhecer a história de vida de Paulo Freire,nascido em Angíco(1933), onde o mesmo desenvolve um plano de ação para resgatar da miséria educacional e da fome indivíduos(analfabetos), onde os mesmos passaram por um levantamento prévio do seu grau de conhecimento dos fonemas.
    A partir deste levantamento as medidas de ação foram tomadas, os docentes começaram a estudar o letramento silábico de acordo com palavras do seu cotidiano.
    Paulo Freire utilizou três etapas de alfabetização:
    Leitura do mundo;
    Tematização( palavras geradoras);
    Problematização.
    Neste período houve um golpe político e o seu projeto teve que parar. Freire foi preso e exilado na Suíça em 1964, depois que voltou do exílio, ele percebeu que muita coisa deveria mudar acrescentou a generosidade e coletividade para criar a sua própria
    visão que aprendendo é que aprendemos a ensinar, então surgiu a Pedagogia Problematizadora( método freiriano de ensinar).
    Deu enfase aos seus projetos quando fez parte da Secretaria de Educação de São Paulo, valorizando a classe de professores, se envolveu nos movimentos sociais do MOBRAL E DO MORA.
    Freire também criou os cinco pilares da educação:
    Aprender a aprender;
    Aprender a conviver;
    Aprender a fazer;
    Aprender a ser;
    Crescer e aprender o porquê.
    Sendo assim o seu método da pedagogia do oprimido, foi levado ao mundo com o objetivo de criar um conjunto de indivíduos que compartilhassem seus conhecimentos dentro de um contexto lúdico( teatro, música e ecologia), onde cresceu e se tornou respeitado, copiado e vivenciado por todos os educadores e estudiosos do Brasil e do mundo.

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    1. O comentário acima foi feito pelos alunos:
      Adriana dos Santos Pereira Barreto
      Claúdia Lima Santana
      Edijane de França
      Jackeline Correia F. Gomes
      Patrícia de Lurdes dos Reis Murta
      Sávio da Silva
      Sonia Maria de Souza

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  59. Após assistir o filme tempos modernos de Charles Chaplin, o considero excelente e bem atual!
    Mostra bem como o indivíduo é transformado em mero objeto de trabalho e consumo, como o sistema massifica o sujeito, a sociedade se torna competitiva. Tempos Modernos é um filme de 1936 do cineasta britânico Charles Chaplin, em que o seu famoso personagem "O Vagabundo" tenta sobreviver em meio ao mundo moderno e industrializado. Nesse filme Chaplin quis passar uma mensagem social. Cada cena é trabalhada para que a mensagem chegue verdadeiramente tal qual seja. E nada parece escapar: máquina tomando o lugar dos homens, as facilidades que levam a criminalidade, a escravidão. O amor também surge, mas surge quase paternal.

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  60. Comentário sobre o filme Tempos Modernos:

    Último filme mudo de Charles Chaplin é considerado uma crítica a revolução industrial. Lançado em 1936, a genialidade futurista de Chaplin antecipa os dias atuais quando demonstra tecnologias que somente existirão anos mais tarde.
    Criticando abertamente a sociedade americana da época, bem como o comunismo e a social democracia, incorpora elementos cotidianos à vida do trabalhador como o desemprego, o desrespeito e a falta de assistência patronal e estatal. Também mostra que mesmo sendo escravizado por um sistema capitalista permanece no homem a capacidade de solidariedade e amizade através da relação desenvolvida pelo vagabundo e a órfã que também, por outros caminhos, é envolvida pelo mesmo sistema.
    Sem deixar perder-se o lado cômico do filme, a mensagem social e humana repassada neste filme, mantém-se atual até os dias de hoje.

    Aluna: Sílvia Bezerra Cavalcanti.

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  61. Gonzaga: De Pai para Filho.

    Por: Sônia Maria de Souza.





    O filme é de uma beleza inexplicável e ao mesmo tempo muito emocionante. Marca o reencontro entre Gonzaga (pai) e o filho (Gonzaguinha) e que por circunstâncias da vida não se vê uma sintonia entre eles. A desigualdade social é marcante nessa sub-região nordestina. Miséria, pobreza, e o trabalho rudimentar, mas, digno de um povo guerreiro. A escola era frequentada por poucos. O que prevalecia era o poder dos coronéis, o banditismo, a lei dos mais fortes e poderosos, donos de grandes extensões de terras e que controlavam o poder local.
    No sertão nordestino (Exu), onde as dificuldades vivenciadas pelo “Rei do Baião” era evidente, porém ele conseguia resgatar toda riqueza dessa região através de suas músicas. É no manusear da sanfona, que herda do pai, que iremos nos encantar com as suas criações.
    Atravessando o tempo, ele cantava, tocava, dançava com toda sua leveza mostrando o que o Nordeste tem de mais belo, e muitas vezes desconhecido por alguns. Enamoramos com as suas melodias e que até hoje nos transporta através do tempo.
    É muito gratificante para todos nós ouvirmos esse poeta pernambucano, como eu o considero retratar de forma tão real o sofrimento do povo sertanejo, o trabalho, o amor, a natureza, a luta por melhores condições de vida, etc.
    É óbvio que os acontecimentos ocorridos nesse lugar não eram dos melhores. Mas, retratado por ele de forma tão precisa.
    Havia uma preocupação de Luiz Gonzaga com a formação do filho e ele sentiu na pele a falta da escolaridade, inclusive para escrever as suas músicas que era auxiliado por outra pessoa. Mesmo sendo uma pessoa iletrada, nós percebemos uma forte influência da “cultura imaterial” que é o conhecimento que não lhe foi ensinado por meio dos livros.
    Interessante era a escolha dos seus músicos retratada em uma das cenas: O rapaz limpando os vidros do carro e outro engraxando os sapatos. A emissão desses sons chamou-lhe a atenção. Por que era através dos movimentos que eram executados no limpar do vidro e no engraxar do sapato que Luiz Gonzaga percebia o ritmo.
    Mesmo sendo alertado que os músicos não trariam retorno significativos por terem o ritmo, mas não sabiam ainda executar instrumentos musicais.
    Luiz Gonzaga via que “a verdade está mais no olhar do que naquilo que é olhado e quando compreendemos o “outro” nos seus próprios valores e não nos nossos”. (Everaldo Rocha, 6° edição, 1989). Ou seja, o poeta Gonzaga não fazia das coisas uma hierarquia, para ele tudo era relativo, percebia a riqueza das coisas em sua dimensão.
    Portanto, finalizo com uma frase de Gonzaguinha “uma voz que representava todo um pedaço esquecido do Brasil”. Esse era o nosso “Rei do Baião”.






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  62. Síntese do Filme: De Pai para Filho


    O filme mostra o drama das comunidades pobres do sertão nordestino, a seca, a pobreza e a busca de uma vida melhor entre a década de 20 e 80.
    Luiz, filho de Januário, nasceu no sertão do Cariri, na cidade de Exu. Januário era conhecido por afinar e tocar sanfonas.Um amor proibido fez com que Luiz Gonzaga fosse embora da cidade, fugido. Serviu o exército, porém não participou da revolução ou guerra. Ao sair do exército foi tocar sanfona e divulgar o ritmo do baião, xaxado que ninguém conhecia.
    Após a morte de sua esposa, Luiz não pôde ficar com seu filho, Gonzaguinha, pois tinha que trabalhar, e isso fez com que os dois não tivesse um bom relacionamento. Luiz colocou seu filho no colégio interno, onde adoeceu de tuberculose, a mesma doença da mãe. Ficou curado, só depois,foi morar com seu pai.Gonzaguinha teve formação superior.
    Devido a ditadura, sua caminhada foi árdua, sofrida, desanimou mas conseguiu se erguer e fazer sucesso com a música Asa Branca que representa o folclore da região, a situação do sertão.
    Depois de muitos conflitos, pai e filho se conciliaram e fizeram grandes sucessos juntos.

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  63. Aluna: Edijane de França 29 de novembro de 2012
    Síntese do texto: Uma trincheira chamada educação

    A educação nos últimos 30 anos vem mudando. Com a procura em alta e as pesquisas relacionadas ao montante de jovens matriculados no ensino básico e também no ensino universitário brasileiro. A educação poderá provocar mudanças econômicas no país.
    Alguns definem as classes sociais pela renda que cada família possui, como classe baixa, média e alta. A atual sociedade capitalista mundial s divide em duas classes essenciais e opostas: a burguesia e o proletariado/trabalhadores. A burguesia necessita explorar economicamente o proletariado, esta por sua vez, garante sua existência e reprodução do modo de produção capitalista.
    Paulo Freire revolucionou a forma de pensar a educação, ao defender que o mesmo deve ser usado para libertar o homem da ausência de conhecimento e da tirania, ao invés de acorrentá-lo ainda mais.
    A educação é um processo de ensino e aprendizagem em qualquer sociedade responsável pela sua convivência em diversos espaços do convívio social.

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  64. Filme: Tempos Modernos

    O filme retrata o período em que o homem era visto como uma máquina apenas reproduzindo, pois naquela época o homem trabalhava para dar lucros à sociedade capitalista.
    O personagem Chaplin trabalhava em uma máquina operando parafusos, onde tinha uma esteira que aumentava o ritmo de produção de trabalho a todo instante. E que realizava movimentos repetitivos na linha de produção.
    Esse filme mostra situações vividas até hoje.

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  65. DVD – TV escola

    Escola / Educação

    Volume III dia 01/12/12

    Tema : Paulo Freire Contemporâneo



    O documentário no início mostra Paulo Freire falando o primeiro mundo de leitura na sua infância que foi no quintal da casa dele, depois veio vários depoimentos de pessoas relatando onde aprenderam a ler e escrever.

    Pois ainda teve explicações de estratégia para o educador utilizar em sala de aula para maior compreensão do aluno. No ensino e aprendizagem. Paulo Freire foi um menino da zona rural onde fez a diferença na educação nas áreas de alfabetização.

    No final suas filhas diz que seu pai não dava muita atenção a elas, mais ele era um ser muito inteligente, Paulo freire acreditava muito no potencial do ser humano, pois cada um de nós temos algo bom para mostrar e se explicar.

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  66. Professor esse comentario é do aluno Bruno

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  67. Paulo Freire Contemporâneo
    Educadores brasileiros

    O vídeo retrata uma parte da trajetória do trabalho de Paulo Freire com depoimentos de Moacir Gadotti, professor titular da USP e diretor do Instituto Paulo Freire. Nos relata no vídeo sobre a pedagogia crítica onde o educando cria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se e criando o rumo do seu aprendizado. Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial. Autor de Pedagogia do Oprimido, um método de alfabetização dialético, relacionado com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários. É mostrado neste vídeos a necessidade de se tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja passageiro, que se mantenha através do tempo, que valorize a curiosidade, a autonomia e a atenção, permanentemente. Moacir Gadotti nos mostra os 4 pilares importantíssimos da educação que são: O aprender ser e aprender a fazer aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros, para que todos possam viver juntos e aprender a viver com os outros, e, aprender a ser, se o aluno não estiver preparado para compreender que a educação deve em princípio mudar a sua vida, o seu caráter, para depois servir aos outros, então ela falhou. O vídeo nos chama atenção que é preciso também pensar o novo, reconstruir o velho, reinventar o pensar. Precisamos cada vez mais na educação de uma resposta quantitativa a necessidade de aprendizagem. Vivemos em uma sociedade que está experimentando mudanças radicais. O pior é que a velocidade com que essas mudanças estão acontecendo é algo brutal. Não podemos deixar de compreender que mudanças, geram mudanças. E a educação não se apóia exclusivamente, numa fase da vida ou num único lugar. Os tempos e as áreas da educação devem ser repensados. Segundo Gadotti, estamos na era do conhecimento e a pedagogia tornou-se a ciência mais importante por promover a aprendizagem. Mas lembremos: somos todos aprendizes. O professor e o estudante aprendem juntos no currículo escolar e ensinam juntos o que descobrem. É preciso vivenciar a ideia de Paulo Freire: todo cidadão precisa passar por um processo educativo capaz de reconhê-lo como um agente transformador de sua própria realidade. A Ecopedagogia traz uma oportunidade de valorizar habilidades da essência humana e de incorporar uma cultura da sustentabilidade dentro do espaço escolar e, portanto, da sociedade. A sustentatibilidade deve ser um princípio interdisciplinar reorientador da educação, do planejamento escolar, dos sistemas de ensino e dos projetos político-pedagógicos da escola. Os objetivos e conteúdos curriculares devem ser significativos para o(a) educando(a) e também para a saúde do planeta. a pedagogia de Paulo Freire é de uma atualidadeimpressionante. Faz-se urgente, mais do que nunca na história humana, um processo de desvelamento da realidade, de desideologização do senso comum e da prática cotidiana. A pedagogia de Paulo Freire é a pedagogia do amor.

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  68. ALUNA:MÁRCIA NERES NASCIMENTO.

    Pós graduação em coorfenação pedagógica e gestão educacional



    O filme se trata de um depoimento de Moacir Gadotti a respeito de Paulo freire diretor do instituto Paulo Freire, aulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.

    A sua teoria educacional surge num momento crucial, num momento em que as Teorias Críticas da Reprodução não viam mais perspectiva para a Educação. Ao contrário dos educadores das Teorias Críticas da Reprodução, Paulo Freire vê a Educação impregnada de esperança, tanto que não hesitou em chamá-la de Pedagogia da Esperança.
    A Educação trás consigo um coeficiente muito grande de Esperança. Ela pode mudar muito a realidade, dependendo de como a aplicamos e da maneira que a concebemos.
    Todas estas características, ou como chama Paulo Freire, virtudes, serão, no nosso trabalho, explicadas através das palavras-chave: Esperança Humildade, Amor e Solidariedade.
    Para entendermos o que é a proposta educacional em Paulo Freire, dois conceitos tem de ter a suas características bem compreendidas. Trata-se do conceito de homem, o qual já vimos no item anterior, e o conceito de sociedade. Foi abordado no filme também sobre o teatro do oprimido e Paulo Freire e a música ,em relação ao teaPara iniciar uma abordagem sobre o “Teatro do Oprimido”, torna-se necessário uma apresentação de seu criador, o dramaturgo, diretor e teórico de teatro Augusto Boal, nascido no Rio de Janeiro em 1931, cujo nome completo é Augusto Pinto Boal. Este carioca que atualmente dirige centros de teatro na França e no Rio de Janeiro busca sempre lutar contra todas as formas de opressão, desenvolvendo na sua luta a favor dos explorados e oprimidos, um teatro de cunho político, libertário e transformador. No período em que a ditadura militar reprimiu com maior força a voz do povo e de seus representantes, nos diferentes âmbitos sociais, Boal aliou-se a educadores e intelectuais da América Latina, dispostos a desenvolverem uma tomada de consciência dos oprimidos, a começar pelo projeto de alfabetização, ALFIN – Programa de Alfabetização Integral, no Peru, na década de setenta, cuja concepção metodológica do projeto era inspirada na pedagogia do oprimido de Paulo Freire.
    O “Teatro do Oprimido”, de acordo com o próprio Boal, pretende transformar o espectador, que assume uma forma passiva diante do teatro aristotélico, com o recurso da quarta parede, em sujeito atuante, transformador da ação dramática que lhe é apresentada, de forma que ele mesmo, espectador, passe a protagonista e transformador da ação dramática. A idéia central é que o espectador ensaie a sua própria revolução sem delegar papéis aos personagens, desta forma conscientizando-se da sua autonomia diante dos fatos cotidianos, indo em direção a sua real liberdade de ação, sendo todos “espect-atores”.
    Com isso percebe-se a influência de Paulo Freire em vários segmentos da educação e da cultura.
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  69. Comentário do filme: A MISSÃO

    Pela aluna Sílvia Bezerra Cavalcanti

    Este filme inglês de 1986, baseado em fatos reais, trata do tema da escravidão indígena no século XVIII e da colonização da América do Sul pelos espanhóis e portugueses nesta época. Enfoca este assunto através das missões jesuítas enviadas ao Brasil pela Companhia de Jesus, ordem religiosa católica, para evangelizar a população indígena e, dessa forma, civilizando-os, acreditava estar protegendo-os da escravidão pelos colonos europeus.
    Neste ponto há que se questionar se ao tentar defender este povo incorporando uma nova cultura não estariam obrigando-os a abandonar seus ritos, suas crenças e sua tradição.
    Ao mesmo tempo é mostrado um elo comum, universal, que pode unir às diferentes culturas, independente de qualquer convicção social, humana, religiosa ou filosófica: a música. A comunicação feita através dos sons de uma flauta pelo religioso transcende as barreiras da linguagem e da desconfiança.
    Em outra vertente é abordado o martírio de um mercador de escravos que após matar seu irmão, em crime passional, encontra sua redenção na defesa dos índios que escravizava por dinheiro. Abraçando a vocação religiosa, e em seguida abdicando de seu voto de obediência jesuítica para lutar ao lado dos índios, contra a escravidão, vai de encontro à própria igreja que se manteve neutra no conflito de interesses financeiros dos colonizadores espanhóis e portugueses.
    Vemos então que a missão evangelizadora, que tinha como objetivo “civilizar” os índios, era vista pela coroa portuguesa como uma forma de colonização, em vista da iminente ocupação pelos espanhóis dos territórios das missões. Dessa forma aos nativos não era dado o livre arbítrio, porque mesmo sem serem escravos estavam condenados a perda de sua identidade social e política ou a serem dizimados pelas tropas da Coroa, que não via com bons olhos as Missões.
    Este retrato de uma parte da história de nossa colonização merece ser observado sob vários aspectos, destacando a missão evangelizadora da igreja e os interesses políticos e financeiros de Portugal e Espanha.
    Como curiosidade, anotamos que vários intérpretes eram índios originários da Colômbia, com pouco conhecimento da língua inglesa e que tinham permissão para falar o que quisessem na tomada das cenas.


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  70. Comentário sobre Política Educacional

    Os períodos de transição da educação brasileira teve alguns avanços significativos,mais ainda há um caminho longíquo a ser percorrido,para se conseguir uma educação de qualidade.Se as verbas do governo direcionada a educação fossem aplicada de maneira eficaz, a educação no Brasil não seria diferenciada.Quem sofre com a má administração desses recursos é a clientela,que é o único consumidor que não reclama com a falta de transpote para se deslocar até a escola ,a falta de laboratório para a realização de experimentos,facilitando o aprendizado,falta professores comprometidos com a educação,falta estrutura fisica,entre outras precariedades.O quadro da educação no Brasil está sofrendo com uma grave enfermidade,mais ainda não encontraram o antídoto, pois a cura depende de uma serie de fatores.

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  71. O vídeo retrata a trajetória de Paulo Freire, ele considerava três aspectos fundamentais para uma boa educação: Leitura do mundo, tematização e problematização. Também nos chama a atenção que é preciso pensar o novo, construir o velho e reinventar o pensar.
    Por tanto é aprendendo que é possível ensinar a autonomia e não apenas a transmissão dos conhecimentos.

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  72. Comentário sobre a Palesta de Valério Arcary
    O papel da educação na sociedade capitalista

    A palestra de Valério Arcary sobre” O papel da Educação na sociedade capitalista” aborda o poder ideológico do Estado. Em que usa artifícios como premiação ou opressão para de certa forma manipular a sociedade e alcançar os objetivos elencados pela elite capitalista. E a Instituição de Ensino também age desta forma fazendo do âmbito escolar um lugar de competição entre aluno/corpo docente/comunidade, convencendo as pessoas de que o bom desempenho do aluno está relacionado à competência do educador, esquecendo que para uma aprendizagem o educando depende de diversos fatores tais como: cultural, estado psico emocional ,ambiente escolar,entre outros,ou seja,a aprendizagem é muito mais complexa ,é subjetiva.Para se criar uma escola melhor tem que ser vivenciado valores fundamentais,tais como :fraternidade ,solidariedade,ajuda mútua,entre outros.E além disso,valorizar a escola pública ,fazer com que se torne uma instituição de referência pela função social que exerce e não por ideologia da sociedade capitalista.

    Aluna: Soraia Michelli Bispo da Silva

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  73. Comentário sobre o documentário de Toni Venturi
    Paulo Freire, educador além do seu tempo, observava a educação brasileira e trazia novas perspectivas para a sociedade. Sua antropologia era baseada em eixos: Curiosidade (leitura do mundo, tematização e problematização). Para ele, o ser humano é inacabado, incompleto, precisando do outro para se conectar ao mundo e assim acontecer à transformação. Transformação esta que necessita de mudanças de comportamento porque quem aprende tem uma postura de construção do seu aprendizado. Paulo Freire sensibilizava o educando, para que este refletisse sua postura diante da sociedade, aguçando seu poder investigativo, questionador, ensinando além dos conhecimentos científicos o conhecimento do “mundo”, ou seja, estudando para serem seres mais humanos, com respeito,humanização e cidadania ,transformando –se em um cidadão crítico e com autonomia . Ele também enfatizava o caráter político da sociedade em que a ação humana auxiliava na construção das ações do outro. Paulo Freire também abordava questões sobre a Eco pedagogia (Meio Ambiente e Sustentabilidade) valorizando as ações humanas em prol de um mundo ecologicamente sadio incorporando uma cultura de sustentabilidade dentro e fora do âmbito escolar.

    Aluna:Soraia Michelli Bispo da Silva

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  74. Comentário sobre o filme Tempos Modernos

    O último filme mudo de Chaplin, foi tempos modernos, retrata a vida urbana nos Estados Unidos. Este filme é uma crítica à sociedade capitalista que explorava a mão de obra humana sem se preocupar com as necessidades básicas do ser humano visando o aumento da produção em tempo de consumismo desenfreado.
    Ele trata das desigualdades entre a vida da população pobre e a elite ,também mostra a alienação do operário, exemplo seria nas cenas em que o trabalhador faz o movimento repetitivo de apertar o equipamento, mesmo não estando em serviço.

    Aluna :Soraia Michelli Bispo da Silva

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  75. Comentário sobre política educacional - Prof. Dr. Demerval Saviani
    O professor Demerval Saviani faz um relato do quadro político da educação brasileira da década de 70 até os dias atuais. Época de transição do governo militar para o governo civil,com a abertura da democracia (anistia) e da nova República para garantir a ordem social e econômica.Foi mais uma transação da elite do que transição,pois a concentração do poder era controlada por uma minoria que monopolizava.Após o Neoliberalismo houve mudanças nas ideias pedagógicas.Nesta época o fracasso escolar era justificado pela incapacidade do Estado e acabava exaltando a primazia da iniciativa privada.Aconteceu também mobilização dos educadores e suas entidades representativas e sindicais,a Constituição de 1988 com a vinculação orçamentária e a erradicação do analfabetismo (art.60).A LDB foi criada (sistema nacional de avaliação com responsabilidade da União) ,entre outros fatos históricos que contribuíram para a realidade da educação brasileira na atualidade. Demerval Saviani com sua Pedagogia Histórico-Crítico tem uma grande importância para a sociedade e principalmente para os educadores que fundamentam sua prática profissional na concepção de educação defendida por ele.

    Aluna:Soraia Michelli Bispo da Silva

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  76. Comentário sobre o documentário Paulo Freire contemporâneo.
    Estudante: Maria da Silva Rodrigues

    O documentário mostra as primeiras experiências de alfabetização e de educação popular freiriana, além das experiências do seu método de alfabetização no Brasil e no mundo.
    Tem como objetivo divulgar o trabalho e a vida de Paulo Freire, motivar os educadores a praticar uma pedagogia analógica, leva a conscientização o respeito das relações de opressão.
    O filme também traz a experiência de Angicos /RN, na qual o método Paulo Freire de alfabetização de jovens e adultos foi aplicado pela primeira vez, utilizando palavras geradoras até chegar a tematização e a conscientização de classe.
    Segundo Paulo Freire o homem lê o mundo antes de ler a palavra, ou seja, o processo de aprendizagem deve estar vinculado ao contexto do aluno, possibilitando ao alfabetizando que deixe sua condição de oprimido ao adotar uma postura crítica diante do mundo, só permitida pela educação., ou seja ir contra o que ele chamou de “ educação bancária”, na qual só o professor fala e o aluno apenas recebe passivamente o conteúdo, para dar voz ativa ao educando em um processo em que todos “ensinam a aprender e aprendem a ensinar”, estimulando o potencial questionador.


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  80. COMWNTÁRIO DO TEXTO: A EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DE CLASSES: POSSIBILIDADES E LIMITES
    ALUNA: LUCILA AGOSTINHO DA SILVA

    O texto trata do papel da educação na sociedade buscando definir qual o seu verdadeiro papel e se ela serve para reproduzir a sociedade ou se é a salvadora de todos, capaz de levar a felicidade e bem estar.
    Ele divide a educação em dois tipos: a educação formal e a informal, diz que a educação formal serve como forma de emolduramento do indivíduo provocando sua alienação e estimulando a competição onde os melhores são premiados e os piores são punidos.
    Na década de 70 com a pedagogia de Paulo Freire houve a experiência onde o aluno era levado a ler, compreender e interpretar o mundo, mas foi combatida pela ditadura militar e substituída por outra que se adequada aos propósitos militares.
    A educação na sociedade capitalista não vê problema algum em oferecer educação para todos, porém, vemos um enorme desenvolvimento da iniciativa privada enquanto que as escolas públicas crescem em quantidade e não em qualidade. Como a sociedade não é homogênea e a educação se transforma de acordo com a sociedade.
    Segundo Marx a sociedade educa o homem e essa educação depende do nível de desenvolvimento e das relações de produção existentes.
    O papel do professor nessa sociedade é desempenhar sua profissão da melhor forma possível, sabendo que ele não é neutro, e cabe a ele preparar seus alunos para uma nova sociedade superando a alienação imposta pelo capitalismo.

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  81. Ao ver o documentário sobre Paulo Freire , me faz fazer uma reflexão sobre a prática de ensino revendo os objetivos a que ela se propõe, chegando a conclusão de que o´processo de ensino aprendizagem esta associado a leitura de mundo do educador e educando, criando possibilidades para o educando aprender e ensinar o que sabe, aprender a ser e fazer, tornando-o o protagonista principal do processo,um indivíduo crítico e reflexivo sujeito dos seus direitos e deveres. Maria Salvina dos Santos

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  82. O filme Em nome da Rosa nos mostra o pensamento dominante da igreja que impedia que o conhecimento fosse acessível, onde este poderia por em dúvida os ensinamentos da igreja católica da época. A igreja católica nesta época detinha o poder espiritual, influenciava a sociedade , a cultua e apolítica. A educação neste período era para os mais abastados.

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  83. O comentário acima foi postado por Maria Salvina dos Santos

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