Fórum de Discussão
O PRAZO PARA POSTAGENS FOI ENCERRADO EM 07/12 ÁS 23h.
Olá pessoal neste espaço vamos iniciar as discussões da disciplina de FHFSP da Educação. Nossa primeira questão será tratada pelos grupos que foram divididos em sala de aula no dia 03/11. Cada grupo ficará responsável em movimentar as discussões durante a semana. O grupo terá como foco apresentar questões sobre os textos lidos e discussões gerais sobre o conteúdo que será apresentado por cada grupo em sala de aula. Este será um espaço para que todos possam escrever o que pensam e entendem sobre as conversas e sobre os textos.
Estarei acompanhando vocês e participando das discussões.
Boa sorte a todos e todas !
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Para iniciarmos as discussões inicio as conversas com o seguinte questionamento. "Qual o papel da educação na sociedade de classes contemporânea?"
ResponderExcluirGostaria de ouvir vocês !
Assistam ao vídeo da palestra do Prof. Valério Arcary sobre "O papel da educação na sociedade capitalista" o vídeo está no final dos textos de apoio para a disciplina.
ExcluirAbraços.
O que é observado neste vídeo é simplesmente a indignação diante do ensino e qualificação dos professores e a diferenciação gritante do sistema educacional dentro das escolas públicas e as privadas.
ExcluirO governo, que se diz atuante ao que se refere a uma educação de qualidade e igualitária, deterioriza a qualificação dos professores e o ensino aprendizagem, o qual não se faz fator integrante dentro das escolas públicas. A sistematização da educação para as classes de baixa renda, são limitadas ao que se quer ensinar e não ao que se deseja ensinar; polarizando e degradando desta maneira o profissionalismo e o anseio que o educador enseja para seu educando.Enfim,de que nós professores,devemos trabalhar juntos, para desestruturar a organização sistêmica educacional, fazendo com que a escola pública seja realmente para todas as classes sociais, sem distinção.Dessa maneira, os investimentos serão totalmente voltados para uma escola unicamente qualificativa e igualitária.
PATRÍCIA Mª SILVA ALVES 5 de Novembro de 2012 12:45
Olá Patrícia
ExcluirO papel da educação na sociedade capitalista me parece estar centrado na construção de um sujeito humanizado, que compreenda seu papel de construtor do processo sócio histórico. Se conseguirmos fazer com que a educação cumpra este papel, o papel da ação crítica que é fundamento primeiro da filosofia, podemos deste modo tornar a educação um instrumento emancipador do homem.
Ótimo vídeo de Valério Arcary sobre "O papel da Educação na Sociedade Capitalista" que contribui numa visão global da educação brasileira que sofre como este sistema capitalista os estudantes do nosso país. Percebe-se que a escola está construindo uma sociedade individualista e competitiva que é mais importante o "ter" do que o "ser".
ExcluirOs professores que são preocupados com a qualidade do ensino devem desconstruir esse pensamento de nossas crianças e estabelecer relações solidárias e humanísticas tanto com seus colegas quanto com seus professores, funcionários e gestores.
Vivemos é uma sociedade puramente capitalista, onde a muito tempo a minoria detentora do poder (R$) tem esmagado a sociedade menos favorecida. Francis Bacom, porém nos diz que “conhecimento é poder”. E Paulo Freire, afirma que: “se a educação não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda”, assim entendemos que a educação liberta, dá condições ao indivíduo de lutar por seus direitos, por seu lugar ao sol. Penso que o papel da educação na sociedade capitalista precisa estar centrado no empoderameento do indivíduo em busca de uma sociedade justa e igualitária. A educação seja ela formal ou não formal abre portas, constrói pontes que possibilita a construção uma sociedade mais humana.
ExcluirConstamos que os resultados não condizem com os esforços do governo e alguns investimentos feitos por parte do Estado na área, A Educação não tem conseguido dar conta dos aspectos mais básicos e primordiais da aprendizagem,é preciso primeiro melhorar a formação dos educadores, visto que o desenvolvimento e a formação continuada dos educadores implica no desenvolvimento dos educando e assim conseguir a transformação tão desejada da escola.
ResponderExcluirCreio que o que realmente seja necessário para que se faça uma educação com qualidade, é simplesmente uma cultura voltada para os direitos sociais e as necessidades próprias à vida do cidadão; com atribuições estabelecidas na elaboração e no controle social das políticas educacionais.
ExcluirA sociedade almeja uma educação voltada a tecnologia e um educador comprometido possa fazer a grande diferença neste processo. Nessa visão espera-se um educando que seja capaz de analisar, raciocinar, interagir, para poder criar, aperfeiçoar, criticar. Que se transforme num cidadão emancipado, capaz de ler e interpretar o mundo e decidir pelo que é melhor, por uma sociedade mais justa e igualitária.
ResponderExcluirOlá Elielson, percebo que o processo de emancipação da sociedade tem na educação uma ferramenta indispensável, no entanto, somente esta não poderá dar conta de transformar a realidade, desta forma acredito que o papel da educação no contexto das lutas de classe, deve ser o de apresentar aos sujeitos possibilidades, alternativas e caminhos de se perceber o ser humano e não somente forças de trabalho disponíveis. Assim sendo é papel da Filosofia o pensamento crítico e o questionamento da realidade.
ExcluirVamos lá pessoal participar das discussões.
Pessoal
ExcluirSobre nosso filme olhando a página do Plaza, percebo que não tem o horário da sessão para o dia 17/11 mas todas as sessões estão sendo no mesmo horário. Desta forma acredito que podemos ir para a sessão das 13:10. Fiquem atentos para a compra dos ingressos ! O link das informações das sessões do filme segue abaixo.
http://www.plazacasaforte.com.br/cinema/
Contato UCI Kinoplex Plaza Shopping: 81 3207.0000
Abraços
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ExcluirEm relação ao segundo texto de Elielson:
ExcluirAcredito que assegurar e ofertar uma educação onde envolva a todos, de acordo com as normas e leis estabelecidas dentro de um plano nacional de educação, pode articular o educador para um fortalecimento nos processos de discussão e planejamento das ações educacionais do educando para uma sociedade mais íntegra.
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ResponderExcluirAcredito que a educação nos dias atuais está precisando urgentemente da participação não só dos governantes, da família e da sociedade, mais principalmente do próprio educando, onde a mesmo não tem mais o compromisso com a educação, se tornando a cada dia que passa um ser arbitrária e irresponsável. Neste momento é que entra o papel do educador, onde o mesmo deve usar das armas que tem, como: a filosofia. Exercitando o seu educando a pensar, refletir sobre seus atos e ações por ele praticado, estimulando no mesmo novas possibilidades,Alternativas e caminhos.
ResponderExcluirConcordo plenamente, Jackeline! Nós, como educadores, devemos conduzir nossos alunos aos caminhos da reflexão. Talvez os mesmos só recebam esse estímulo na escola, pois a família está tão ausente na educação das crianças hoje em dia. Assim, é preciso que cada vez mais nos empenhemos em formar seres pensantes, ativos e capazes de interferir no contexto da sociedade em que estão inseridos.
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ResponderExcluirCreio que para estimularmos nossos educandos à conduzirem seus conhecimentos através da reflexão, devemos antes de mais nada, estarmos voltados para uma conduta unificada e reflexiva entre nós mesmos (educadores(oras)). Pois, vemos como nossa classe profissional é desmoralizada, desvalorizada e desunida por parte de uma grande leva de profissionais de nossa própria área. Como também, deixarmos de lado o fato de que só trabalhamos e produzimos pelo dinheiro; mas, pensarmos em trabalhar a conjuntura do educando e com o educando em seu contexto real, para a formação e o desenvolvimento equitativo na sociedade, sem que haja a competitividade.
ResponderExcluirBrilhante a visão educacional do prof. Valério Arcary, onde o mesmo revela um contexto triste e realista da educação brasileira, com professores universitários individualistas, alunos reprimidos e assustados com a concorrência injusta entre seus colegas e educadores angustiados e depressivos com seus confrades de profissão.
ResponderExcluirao assistir video aula percebi que para o marxismo, educar não é pôr em contato com a verdade e sim com a prática. Fundamental que o ensino esteja em mãos de mestres capacitados para acender a consciência em seus alunos e, ademais, além de uma formação adequada deve ter, acima de tudo, uma consciência política. Quanto mais proletários conscientes de existência e de sua importância na mudança de uma sociedade mais justa, maior será sua força como classe revolucionária. A Escola deve ter em mente que a política, a cultura e a pedagogia estão indissoluvelmente unidas. A educação comunista está indissoluvelmente ligada ao desenvolvimento da consciência política e da cultura geral e à elevação do nível intelectual das massas. Proporcionando assim a máxima ajuda à luta de classes. Pensaremos então em Paulo freire quando diz que devemos pensar em uma pedagogia livre para a liberdade, brigando contra a concepção autoritária de Estado, pensando numa educação para um mundo livre de desigualdades
ResponderExcluirqueridos colegas será que é isso????
ResponderExcluirEssa luta por uma educação de qualidade vem de longas datas e hoje lendo os comentários deixado pelos colegas de turma e de profissão percebo que ela está muito longe de se acabar, mas nós como educadores incansáveis nunca deixaremos de lutar. Será que a culpa por esse descaso na educação é da família? é dos governantes? é dos próprios alunos? Devemos refletir sempre neste sentido e procurar fazer a nossa parte com responsabilidade por mais diícil que seja.
ResponderExcluirVem-se discutindo à décadas o papel da educação na sociedade atual. De acordo com Freire "a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda." Trata-se na verdade de uma via de mão dupla, onde se deve trabalhar em conjunto afim de atingir a tão sonhada igualdade social.
ResponderExcluirO que vemos hoje são professores mal preparados, mal pagos, pouco motivados e evoluídos como pessoas. Nosso desafio maior é caminhar para uma educação de qualidade, que integre todas as dimensões desse futuro cidadão em transformação. Como diz, o Mestre Paulo Freire: ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria. A Educação trás muita Esperança. Ela pode mudar muito nossa realidade, dependendo de como a aplicamos e da maneira que a concebemos.
ResponderExcluirOlá Pessoal
ResponderExcluirQuanto a nossa aula extra no sábado os ingressos só estarão disponíveis de forma antecipada na internet na quinta feira, pois
eles somente disponibilizam os horário de 3 em 3 dias. Segue o link a baixo para quem for comprar o ingresso pela internet.
http://www.ingresso.com.br/br/cinema/porcinema.asp?T_IDCIDADE=00000022&Busca=1&DataBusca=17/11/2012&IdGrupoBusca=00000697&IdCidadeCompra=00000022
Na quinta podem comprar !
Até lá.
O horário do filme vai ser do 13h ou 15:40h
ExcluirOlá pessoal já está disponível o horário do filme e tem duas sessões umas de 13:00 e outra de 15:30 nós assistiremos a das 13h. Quem vai comprar o ingresso com cartão de crédito aproveitem a compra antecipada pela internet é só comprar e imprimir o ingresso em casa mesmo.
ExcluirAté lá.
Abraço.
onde postamos o comentario sobre o filme???
ExcluirOs comentários devem ser postados no fórum de compartilhamentos das produções.
ExcluirAbraço.
Olá professor e colegas
ResponderExcluirComo já me coloquei na nossa primeira aula, ao meu ver a nossa educação continua burguesa, até tentam mascará-la porém o que observo nessa minha trajetória como professora, que há uma grande diferença entre a educação dos mais favorecidos e dos menos favorecidos, isto é, os alunos das escolas públicas, basta dar-mos uma rápida olhada na grade curricular das escolas públicas e das escolas particulares, comparando séries iguais, como também nos livros didáticos, mesmo sendo de uma mesma editora os conteúdos e até a linguagem é diferente.
Aproveitei para dar uma olhada nos comentários dos colegas, aí é que me convenço mas que uma educação de igualdade está longe de se concretizar em nossa sociedade, com não me canso com tristesa, porém é a realidade digo:
NOSSA EDUCAÇÃO CONTINUA BURGUESA.
HECILDA SANTOS.
O Papel da Educação na Sociedade Capitalista, na visão do mestre Valério Arcary, é retratado através de uma linguagem simples e objetiva. Não é igualitária e é diferenciada, infelizmente nos deparamos com essa triste realidade.
ResponderExcluirO educador tem como papel fundamental, despertar a sua consciência crítica, processo de conscientização do educando, que é transformador, reflexivo e crítico. Saber orientar nesta construção é uma das grandes responsabilidades.
O filósofo Martin Buber, “explica, que o processo educativo deve privilegiar a conversa e a cooperação com todos. Valério Arcary menciona “somos diferentes uns dos outros e de classe sociais opostas”. E convivemos em realidade completamente oposta uma das outras.
Martim Buber critica o aprendizado por meio de fórmulas mecânicas, como exercícios. Ele se opõe ao pedagogo que definem o ensino unicamente em termos de desenvolvimento intelectual e prioriza o desenvolvimento através da habilidade de se relacionar com os outros, segundo o filósofo, a criança que não reflete sobre o que faz corre o risco de se tornar egoísta e de não se constituir plenamente. O individualismo precisa ser abolido.
O autor Arcary menciona sobre os alunos que tinham respostas mais inteligentes teriam uma gratificação, enquanto os outros, não receberiam a mesma retribuição. Instigar o aluno, no cotidiano escolar é de suma importância, despertar o seu senso crítico, que leva a compreensão de maneira ampla e agradável.
O Filme Gonzaga de pai pra filho, nos revela uma visão histórica da década de vinte até o meados dos anos oitenta, onde encontramos a dificuldade de um homem pobre e mulato de se firmar na sociedade local, cheia de preconceitos. A sua luta e o processo de crescimento do nosso país,dentro do contesto educacional, político,social e filosófico. Revelando o relacionamento entre dois indivíduos familiares, vivenciados e relatados com base em fatos históricos do cotidiano dos mesmos e do nosso país.
ResponderExcluirEssa luta para melhorar a educação ela tem que ser reforçada com o apoio e contribuição dos governantes, apoiando cada vez mais a capacitação dos professores para que se possam ter novos conhecimentos e dividir novas experiências vividas em sala de aula, investindo na educação os educandos adquirem conhecimento do que é certo ou errado, formação profissional, alto confiança e atitudes para expor suas ideias.
ResponderExcluirA aula de hoje foi um turbilhão de ideias sobre a sociologia da educação que foi inspirada em apenas numa xícara de café que relatou várias vivências e contextos sociais. Quando cheguei em casa depois do filme a minha tia e suas amigas estavam discutidos os tipos de café que tomam e que lembravam de suas convivências sociais durante suas vidas profissional e pessoal. Realmente proveitoso sua aula e pudemos realizar algumas reflexões sobre o nosso cotidiano e o que isso implica em nossa vida e de outros em apenas tomar café.
ResponderExcluirMarcia Neres Nascimento
ResponderExcluirQual o papel da educação na sociedade e classes contemporânea?
Percebi com os vídeos que o papel da educação é formar cidadãos críticos reflexivos e conscientes de seu papel na sociedade e não apenas preparar o aluno para aprender ler e escrever e sim para a vida já que com globalização a necessidade se se acompanhar o rítimo de crescimento na escola é imenso,antes o individuo era preparado apenas para seguir regras sem o direito de questionar e hoje na sociedade contemporânea isso já muda,temops que preparar o aluno para a vida.
Concordo plenamente com Maria Margarida,a Formação continuada é muito importante para que o educador possa acompanhar o rítimo dos avanços,pois o professor hoje tem em mãos ferramentas importantes que muitos não sabem nem fazer uso adequado em sala de aula,o educador precisa ser um pesquisador assiduo.
ResponderExcluirGostaria de complementar o meu comentário sobre o filme: Gonzaga de pai pra filho, que nos leva a uma viagem no tempo sobre o cangaço, a era vargas, a ditadura e extradição de vários indivíduos que não aceitavam a imposição do exército na forma de agir e pensar do povo brasileiro. Transformando a nação, em uma massa aterrorizada e coagida.
ResponderExcluirO filme Tempos Modernos, nos leva a época industrial, onde as pessoas passavam mais de doze horas no trabalho, vivendo dentro de um contexto sistemático emposto pela burguesia, que levava o individuo a não certos direitos trabalhista, sociais e políticos.
ResponderExcluirProfessor Francisco eu fui a inauguração de uma exposição sobre a ditadura militar no Museu do Estado de Pernambuco acho que é muito importante a turma conhecer esta exposição. Que se chama Reparação Memorial da Democracia Pernambuco período de 20 de novembro de 2012 a 20 de fevereiro de 2013. Esta exposição visa criar um lugar temporário de memória da democracia, buscando identificar as suas faces e expressões multiformes, bem como as diversas formas de sua negação, expressas nas práticas de violação, violência e repressão instaladas no período de ditadura militar no Brasil (1964-1985).
ResponderExcluirFILME TEMPOS MODERNOS
ResponderExcluirO filme retrata a substituição do homem pela máquina dentro da sociedade industrial capitalista da época. Ou seja, a opressão e o interesse alienado dos donos de indústrias pela produção contínua e acelerada, desvalorizava o ser humano; fortalecendo o consumo, destruindo costumes e instituições e modificando o pensamento, demonstrando a irracionalidade e as injustiças para com a classe proletariado, menos favorecida.
Mostrando a repressão policial e o proletário sendo engolido por esse novo regime – o capitalismo; a crise financeira – fechamento de fábricas, fome, greves, a violência -, o sonho da casa própria, o avanço da mulher na sociedade ao ingressar no mercado de trabalho.
Enfim, o tema da desigualdade social é vista, e encarada de forma engraçada no filme, tendo como pano de fundo a verdadeira realidade dos fatos. O mundo capitalista veio, e com seus interesses os mais favorecidos, resultado das grandes diferenças de classes sociais.
Servindo como um alerta contra os riscos oriundos do capitalismo em nosso atual contexto.
Sintese: Uma Trincheira Chamada Educação. O texto apresenta a diversificação da educação de produção na antiguidade, onde a classe dominante tinha o poder nas mãos através das doutrinas cristãs, mantendo as classes menos favorecidas ao seu poder. Com o passar dos tempos a educação publica desfez esta exclusividade, passando a ser um direito de todos mesmo com objetivos diferentes. A burguesia visava um a política econômica ,enquanto o proletariado representaria o trabalho através de tecnologias utilizadas para o meio de produção; com isso nasceu uma politica educacional voltada para o ensino fundamental, médio, cursos técnicos e superiores. O que pude observar da leitura do texto é que a realidade de hoje não é tão diferente de ontem. Os pensadores da educação com Paulo freire, Karl Max, Saviani todos queriam uma politica educacional diferente para a sociedade, porém a politica educacional é bastante diferente mesmo nos dias atuais.
ResponderExcluirFILME A MISSÃO
ResponderExcluirÉ indispensável observar o filme em um contexto aprofundado diante da educação deixada por parte dos catequistas jesuítas, para entender melhor esse período da nossa história; principalmente se considerarmos o fato de que toda a ação dos jesuítas realizada em nossa educação, não é assunto que nós professores trabalhamos nas salas de aula.
O fato é que apesar dos jesuítas terem se posicionado em favor dos índios, defendendo-os de mercadores de escravos (colonos) e daqueles que desejavam suas terras (a própria igreja e a Coroa de Portugal), há outro pormenor a respeito da ação dos religiosos da ordem de Inácio de Loyola - a mudança na cultura indígena.
Após a descoberta do Novo Mundo, os habitantes do paraíso só podiam ter três destinos: ou perder seus costumes e crenças para uma nova cultura, em nome de Deus; ou serem escravizados como animais selvagens pela Coroa e pela igreja; ou serem dizimados pelos colonizadores.
Os jesuítas defendiam a importância de conhecer o outro, buscando um diálogo lingüístico e cultural através das escrituras sagradas, influenciando o índio (e sendo influenciados) desta forma; fazendo com que, para os índios sobreviverem a tantos conflitos e novos conhecimentos, estes desenvolvessem mecanismos que permitisse organizar os conflitos, e as variedades da cultura européia dentro da sua. Com grande preocupação de transformar a experiência missionária em obra histórica, os jesuítas passaram a compor o cotidiano indígena institucionalizando sua crença cristã e sua cultura européia.
Devemos compreender que os jesuítas defendiam uma importância de se conhecer o outro, neste caso os indígenas.
Os jesuítas se dedicaram a propagação da fé católica e ao trabalho educativo. Dispuseram-se a ensinar aos índios a ler e escrever.
Nas escolas jesuítas funcionavam alguns princípios que se mantiveram por mais de duzentos anos: unificação do método de ensino por todos os professores, ênfase na concentração e na atenção silenciosa dos alunos e um processo de ensino ligado à repetição e memorização dos conteúdos apresentados. Todos estes princípios se sobressaem na Ratio Studiorum (Ordem dos Estudos), síntese da experiência pedagógica dos jesuítas, composta de normas e estratégias, que visavam à formação integral do homem, de acordo com a fé e a cultura católica daquele tempo.
A relação entre Estado e Igreja nessa época era próxima, na medida em que ambas empreendiam medidas que colaboravam com seus interesses mútuos – a exploração do território e sua administração; enquanto que, os jesuítas tinham apoio na catequização dos nativos. O que é concebível que a expulsão dos jesuítas do Brasil pela Coroa de Portugal foi emaranhada em questões políticas; por conta da grande autonomia política e econômica que conseguiam com a catequese.
Enfim, muitos falam das missões jesuíticas apenas por seu caráter evangelizador, no seu papel na quebra da identidade indígena.
Apesar desse episódio, a herança religiosa dos jesuítas ainda se encontra manifesta em vários setores da nossa sociedade. Muitas escolas tradicionais no Brasil, bem como várias instituições de ensino superior espalhadas nos mais diversos pontos do território brasileiro, ainda são administradas por setores dirigentes da Igreja Católica.
aluna: Márcia Neres Nascimento
ResponderExcluirFilme Tempos modernos
O filme Tempos Modernos retrata a época da Revolução Industrial que transformou o trabalho em emprego, os trabalhadores passaram a trabalhar por salários, surgindo uma nova cultura. Em razão do surgimento das máquinas industriais, houve a necessidade de contratação de grande número de trabalhadores urbanos, passando a existir uma maior concentração populacional nas cidades. Surgiram novos métodos de produção, que aumentavam a produtividade, causando desemprego, e a excessiva oferta de mão-de-obra causou redução dos salários, as jornadas eram extensas e as condições de trabalho eram perigosas.
O personagem de Chaplin tenta sobreviver em mundo confuso, moderno e industrializado, ele quis passar uma mensagem social.
Onde o trabalhador é quase um escravo da atividade que tem que desenvolver, o personagem trabalha em uma fábrica apertando parafusos, e essa atividade repetitiva faz com que ele tenha um colapso de estresse e age de forma enloquente querendo aperta tudo que ver pela frente como se estivesse vendo em sua frente apenas parafusos. Então ele é mandado para um hospital para se tratar da loucura que tomou conta dele, ao sair do hospital por conta de uma coincidência é confundido como o líder de uma greve Comunista e é preso. Chegando o dia de sair da prisão a sua vontade é ficar lá, mas é liberado pela justiça, assim começa outra luta para sobreviver. Quando consegue um emprego, mas as conseqüências do trabalho quase mecânico de outro trabalho aparecem, pois o encarregado solicita que encontre um pedaço de madeira, mas ele acaba pegando um que não deveria e faz com que o navio afunde.
Surge na história outra personagem, uma menina pobre que perde o pai e é afastada das irmãs, se vê só no mundo e tenta sobreviver para isso rouba um pão para não morrer de fome nesse momento os caminhos deles se encontram e juntos enfrentam as dificuldades de uma sociedade em que as coisas matérias têm um valor extremo, o possuir é mais relevante do que o ser.
Percebe-se claramente que essa realidade continua até os dias de hoje, apesar das melhorias com as conquistas de direitos para os trabalhadores ainda continua a visão de que o empregado é apenas um objeto engolido pelo poder do capital e essa sociedade capitalista que explora para alimentar todo conforto e diversão das classes que mais possuem.
O vídeo de Valério Arcary sobre "O papel da Educação na Sociedade Capitalista" é muito instigante pois levanta questões importantes sobre os rumos da educação brasileira. A educação, que é elemento fundamental para a emancipação do indivíduo, é historicamente conduzida de maneira errônea, contribuindo para a má formação, sobretudo, da camada pobre da sociedade (que está nas redes públicas de ensino). A esses alunos é negada uma educação crítica, capaz de libertá-los desses sistema de exploração, dessa formação de mão de obra barata. O professor, por sua vez, também vitimado pelo sistema (quando precisa trabalhar, muitas vezes, os três turnos, para sustentar sua família), não consegue desenvolver bons e significativos trabalhos em sala de aula.
ResponderExcluirÉ isso ai pessoal estou gostando muito das discussões, mas ainda esperando os demais companheiros participarem das conversas.
ResponderExcluirAbraço
Professor muita paz. Em relação ao filme A Missão, ele me trouxe maior responsabilidades diante das questões filosóficas, políticas e históricas, pois os novos educandos em formação, muitas vezes desconhecem o sofrimento e a luta por sobrevivência vivida pelo nosso povo indígena, em relação a igreja católica e a coroa portuguesa entre os anos 1750 até os dias atuais. Onde as mesmas usavam da força, da escravidão e da religião para mudar os costumes e formação religiosa de um povo tão rico em amor ao meio ambiente e a sua sociedade.
ResponderExcluirPercebemos que nos dias atuais essa realidade ainda existe, muitos indivíduos foram e são assassinados por lutarem pelos direitos do seu povo e pela desapropriação indevida das suas terras.
Procuremos ter mais consciências de nossas responsabilidades em relação a história da nossa sociedade.
O papel da educação na sociedade capitalista. uma tentativa de se pensar a relação educação-trabalho-capital. O papel da educação como veículo para novas propostas de elaboração de estratégias para a mudança consciente dos educandos é de fundamental importância. Pois que a educação seja não meramente para formação de alunos alienados, mais sim,uma educação que nao se conforme com as reproduções sociais e que levem em consideração o carater sócio-histórico do indivíduo, é crucial.
ResponderExcluirProf posso publicar a discussão de Bruno pelo meu blog ? eu publico pelo meu e coloco o nome dele pra o senhor saber que é o dele. Boa noite.
ResponderExcluirFaculdade Européia de Administração e Markentng FEPAM.
ResponderExcluirCurso Gestão Educacional e Coordenação Pedagógica
Professor Francisco de Oliveira
Aluna Adriana Vieira de Vasconcelos
Professor Francisco Oliveira
Como pode a educação surtir efeitos dentro da sociedade,se o que se tem de fato é o domínio do capitalismo,sociedade essa que se preocupa muito mais com o ter e não o ser a mudança poderia com certeza acontecer mas enquanto isso não acontece o que sem tem são pessoas totalmente escravas do capitalismo isso acontece muitas vezes sem que o próprio individuo perceba.
Isso nos remete ao filme de Chaplin aquela loucura de vida de ser em busca de produzir a qualquer custo,sem se que se preocupar com seu próprio destino,produzir,produzir,esse era o lema ou melhor ainda é o lema nada de pausa pra cafezinho ou mesmo troca de experiências.
No mundo do capitalismo pouco se olha pra o futuro estudar pra quer?ou melhor estudar sim mais com outros objetivo a profissão conquistada muito embora por obrigação e não por prazer.
Olá boa noite a todos!Procurei fazer a leitura dos cometários do nossos colegas e achei muito interessante, fiquei feliz em saber que a educação têm pessoas que podem fazer a diferença, pois trabalho nesta area, admiro bastante o nosso trabalho, mais acredito que a educação nos dias atuais precisa mudar muita coisa entre elas a presença da familia, da sociedade fazer com que os laços se prendam para que possam juntos ter orgulho de uma area de fundamental importancia na vida de todos. Continuem assim que juntos chegamos lá!
ResponderExcluirA EDUCAÇÃO, EM PRIMEIRO LUGAR, PODERIA SER VISTA COM OUTROS OLHOS, OU SEJA,DIFERENTEMENTE DE COMO É VISTA E TRATADA HOJE EM DIA EM ALGUMAS CLASSES SOCIAIS. NAS CLASSES DOMINANTES, ELA É VISTA COMO MERCADORIA, COM O DITADO DE EU POSSO PAGAR, ENTÃO EU POSSO TER A EDUCAÇÃO QUE EU QUERO.JÁ NAS CLASSES MENOS FAVORECIDAS A EDUCAÇÃO É VISTA COMO UMA TROCA DE FAVORES ...E QUEM PERDE COM TUDO ISSO É A SOCIEDADE QUE É CONSTITUÍDA POR ESSAS CLASSES. CABE AOS GOVERNANTES SE PREOCUPAR COM O QUE VIRÁ PARA O CRESCIMENTO INDIVIDUAL DE TODOS , TENDO EM VISTA QUE A EDUCAÇÃO É O NORTEADOR PARA O DESENVOLVIMENTO COMPLETO DO HOMEM NO MEIO ONDE VIVE.
ResponderExcluiro filme tempos modernos trata de um período onde o homem era visto como uma máquina, apenas reproduzindo pois já naquela época o mesmo tinha a função de apenas trabalhar para dar lucro à sociedade capitalista. Havia uma certa desigualdade social pois o mundo capitalista interveio para acontecer tal fato.
ResponderExcluirPessoal,
ResponderExcluirEstá disponível uma nova vídeo aula sobre Política Educacional do Prof. Dr. Demerval Saviani, muito boa assistam!
Abraços.
SÍNTESE DO FILME “GONZAGA-DE PAI PARA FILHO”.
ResponderExcluirAluno (ª): Joseane Andrade Ramos Lima.
Professor: Francisco Oliveira
Núcleo: Vera Cruz
O autor do filme Breno Silveira chama a atenção com sua longa metragem no ano em que é comemorado o centenário do "Rei do Baião".
O filme mostra a relação entre o sanfoneiro de enorme apelo popular Luiz Gonzaga (1912-1989) e seu filho, o cantor e compositor Gonzaguinha (1945-1991), que nunca foi valorizado como artista pelo pai.
Um conflito entre pai e filho. Dois artistas e dois sucessos. Um do sertão nordestino, o outro carioca do Morro de São Carlos. Um de direita, o outro de esquerda. Apesar de tantas diferenças, um ponto em comum: a música que emociona o Brasil até hoje.
Luiz Gonzaga fugiu de casa durante a Revolução de 30, época em que acabou se alistando no exército. Em 1934, quando Getúlio Vargas comemorava quatro anos na presidência, o músico estava fechando seu primeiro contrato com a gravadora RCA Victor.
"Eu vou mostrar pra vocês como se dança o baião, e se quiser aprender, favor prestar atenção". Todos prestaram. Mesmo com sua voz de "taboca rachada", como muitos definiam no início de sua carreira, Luiz Gonzaga levou a música nordestina para o gosto popular na década de 40.
Em 1942, em plena 2ª Guerra Mundial, Gonzagão começa a se tornar conhecido através de seus trabalhos nas rádios do país. A partir daí, ganha o título de "Rei Do Baião", fase em que o gênero vivia sua época de ouro no Brasil.
Com a candidatura a deputado federal, Humberto passa a diminuir o ritmo das composições. É a partir daí que entra em cena o compositor e médico José de Souza Dantas. Juntos compõem "Vem Morena" e o "Forro de Mané Vito". Em 1950 é a vez de "Cintura Fina" e "A Volta da Asa Branca", também grandes sucessos.
Já com a alcunha de o Rei do Baião, Gonzagão vive sua época de ouro até 1954, quando surge o crescimento da Bossa Nova. A partir daí, volta a ter destaque somente em 1968 quando Carlos Imperial espalha o boato de que os Beatles tinham gravado a música Asa Branca. Nessa época, com o auge de músicas estrangeiras no país, Gonzagão é lembrado por Caetano Veloso, que grava de Londres a canção Asa Branca.
Em 1956, seu parceiro Humberto Cavalcanti Teixeira, já então Deputado Federal, cria a Lei 1544/56 que controla o número de músicas estrangeiras executadas no país.
Assim como aconteceu com outros ritmos, o baião perde seu fôlego com o avanço da Bossa Nova no Brasil, nos anos 60.
Até o final de sua vida, Gonzagão seguiu compondo e lançando discos. Na década de 80, com passagens pela Europa, se apresenta pela primeira vez no Teatro Bobino, na França. Na volta, é agraciado pelo prêmio Shell. Nos anos seguintes, afasta-se um pouco das emissoras de tevês e rádios, e passa se apresentar em shows no interior do Brasil.
Luiz Gonzaga morreu no dia 02 de agosto de 1989, no hospital Santa Joana, no Recife, de osteoporose deixando de herança sua cultura nordestina em forma de música para o Brasil.
COMENTARIO SOBRE O VIDEO POLITICA EDUCACIONAL DE DEMERVAL SAVIANI
ResponderExcluirEm meio a transição democratica tendo em vista a estrategia de conciliação pelo auto visando a continuidade da ordem socio economica ruptura decorrente a luta pela forma de democracia da massa dos excluidos e trabalhadores com direito a revolução "dentro da ordem e contra ordem" frase de Floristan Fernandes em sua analise critica.A transação pelo auto (transiçao democrática) entre as elites então nao teve nada de democratico. A nova ordem restaurada levou nome de neoliberalismo. No consenso de washington 1989 Jhon Wyllianson no Instituto Nacional de Economia foram discutidas as reformas politicas os pontos principais: Equilibrio Fiscal, Desregulação dos mercados, aberturas das economias nacionais e Privatizaçao dos serviços publicos. Ja nas diretrizes dos paises da america latina são o programa rigoroso do equilibrio fiscal administrativa e trabalhista, politica monetaria e desvalorizaçao fiscal Adotados no governo Color, Itamar Franco e FHC aqui no Brasil como politicas proprias ideias de organismos internacionais como o consenso de Washington passam a ser consolidados no Brasil, Argentina e principalmente no Chile o mais ortodoxo a adesao. Ideias pedagogicas sofrem grande infecçao passam a assumir dai o fracasso das escolas publicas inerente a um bem comum incapacidade do estado e aprimazia da iniciativa privada na política educacional houve a mobilizaçao dos educadores no inicio dos anos 70 e no finas dos anos 80. A organizaçao dos educadores se expressou atraves de entidades administrativas dos diversos segmentos no campo dos profissionais da educação, na orientação cientifico e tecnica há três entidades chaves: ANPED (1977), CEDES (1978) mas formalizado em 1979 e AND (Associaçao Nacional da Educaçao)
VALÉRIO ARCARY E A EDUCAÇÃO
ResponderExcluirDe acordo com o vídeo do professor Valério Arcary, o sistema político educacional do nosso país tem um dos traços peculiares da classe dominante em relação à classe dominada.
O recurso que o governo repassa para a área da educação é vergonhoso, o que representa 7% do PIB, o que impossibilita uma educação de qualidade para as escolas públicas.
As correlações entre a elevação da escolaridade e a baixa no desemprego existem; contudo, processos complexos têm múltiplas determinações que não se resumem à somente uma variável.
No nosso período histórico, o capitalismo não favoreceu a mobilidade social absoluta no Brasil onde a democracia liberal é frustrante diante das poucas reformas na área da educação, insuficientes para diminuir a desigualdade social.
O impulso do crescimento econômico acelerado, e a hipótese de que uma população mais educada aconteceria é uma ilusão transitória na perspectiva de justiça social pela educação. Nem o aumento da escolaridade parece ser um fator necessário (menos ainda suficiente) para o crescimento econômico, nem o desenvolvimento econômico se confirmou como fator indispensável para uma melhoria educacional.
Todas as promessas de que a educação seria o instrumento democrático que permitiria que, a ideologia de que cada um teria o lugar social que merece é contrária a novas ideias, porque não é natural.
Enfim, a educação sozinha não dá impulso ao desenvolvimento, nem resolve os problemas sociais. As rupturas precisam ser formadas para que haja discussões, reivindicações e organização às políticas públicas em educação para um maior investimento.
O FILME TEMPOS MODERNOS mostra a realidade do ser humano através da desvalorização e da desigualdade social causada pela classe dominante em aumentar o crescimento da produção de suas industrias fazendo do homem uma máquina onde tinha que produzir duas ou três vezes a mais para uma mão-de-obra qualificada,buscando qualidade e perfeição, tirando do ser humano seu salário e provavelmente sua sobrevivência.
ResponderExcluirTempos Modernos
ResponderExcluirParece que foi ontem quando assisti a Tempos Modernos (filme) pela primeira vez na universidade. Ao ver novamente, deparo-me mais uma vez com a relação conflitante entre trabalhador-empregado que se dava e se dá muitas vezes no processo de desenvolvimento industrial-capitalista.
O Filme foi gravado em preto e branco, utilizando meios de comunicação gestuais, com o objetivo de mostrar Carlitos, operário da fábrica, que sofre as imposições de uma nova ordem social, dentro de uma fábrica repleta de máquinas, se deparando com a esteira da produção fordista que aumentva o ritmo de produção de trabalho a todo instante.Quase escravizado, condenado a realizar movimentos repetitivos na linha de produção,o filme apesar de ser transmitido através de gestos,passa de maneira bem clara o processo de alienação à que o sujeito era submetido na época,mesmo sem muitas vezes concordar. Porém vale ressaltar que, tal situação, direta ou indiretamente, ainda se dá em algumas das relações trabalhistas atuais.
Para Demerval Savianni, a educação que dispõe de autonomia em relação à sociedade, estaria capacitada a intervir eficazmente na sociedade, transformando-a e promovendo assim a equalização social. A discussão das relações entre educação e política reside na questão central que atravessa de ponta a ponta a construção do ser cidadão. Enfatiza a questão da problemática do ensino desenvolvido no interior da escola, pensando nas funções políticas de ensino. Para tal, o autor apresenta três teses políticas. A primeira, por seu caráter geral é considerada filosófica histórica: “do caráter revolucionário da pedagogia da essência e do caráter reacionário da pedagogia da existência”. A segunda é pedagógico-metodológica: “do caráter científico do método da terceira, que seria, portanto, sendo esta entendida como político-educacional: se fala em democracia dentro das escolas no entanto, menos democrática há escola; e de como, quando menos se falou em democracia, mais a escola esteve articulada com a construção de uma ordem democrática. imprescindível para aqueles que buscam compreender as teorias pedagógicas e suas consequências no processo educativo, além de ser referência na área educacional.
ResponderExcluirFrancisco o filme de Paulo Freire que foi colocado na sala de aula aonde podemos encontrar?
ResponderExcluirDermeval Saviani resume bem a educação brasileira desde da Ditadura Militar até os dias atuais como um Sistema de Ensino vinculado a um curso pré-vestibular que abrange desde a Educação Infantil até o Ensino Superior que estudamos para passar nas avaliações e não mas para a vida. Ele divide em seis tópicos: a transição democrática, a nova ordem mundial, política educacional, constituição de 1988, Nova República, governos de Collor até Lula. Ressaltando a vinculação orçamentária para a educação, a meta dos 10 anos para eliminação do analfabetismo e universalização do Ensino Fundamental, plano decenal, criação da LDB, FUNDEF, Sistema Nacional de Avaliação da Educação, FUNDEB, PROUNI, PDE, PDDE. E as entidades como ANPED, CEDES E ANDE responsaveis pelas conferencias educacionais de todo o país. Concluindo que a educação básica é baseada numa equação: filantropia + protelação + fragmentação + improvisação = precarização da educação.
ResponderExcluirOla! Adorei a palestra da Profª Rosângela Tenório de Carvalho(UFPE),onde a mesma nos fez refletir sobre as relações históricas e culturais da nossa sociedade,marcada por fatos políticos, por saberes culturais disciplinares e o multiculturalismo.
ResponderExcluirNos relatando de forma lúcida e esclarecedora o contexto "ter e ser e ser é estar" do professor, como ser iluminado e critico.
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ResponderExcluirSÍNTESE DO FILME “TEMPOS MODERNOS”.
ResponderExcluirProfessor:
Aluna:Joseane Andrade Ramos Lima
Ao assistirmos ao filme “Tempos Modernos” que se passa no início do século XX, na época da Revolução Industrial, onde a produção artesanal foi substituída pela produção em série. Observamos que a linha de montagem e o invento da máquina alimentadora desenvolvida para eliminar o desperdício de tempos de produção, tinham a finalidade de aumentar a produtividade das organizações enfocando apenas a realização das tarefas de forma rápida e eficiente, sem se preocupar com as limitações físicas e psicológicas do ser humano, trazendo com isso conseqüências graves como: a intensificação e especialização do trabalho do operário, o que acaba tornando desnecessária a sua qualificação e provocando no mesmo, lesões por realizar uma única tarefa repetidamente. Na época da revolução industrial os trabalhadores eram vistos como''objetos'' pois a única coisa que realmente importava era o lucro; o filme tempos modernos retrata exatamente esta realidade em diversos momentos como, por exemplo, no tempo de almoço dos trabalhadores que era visto como prejuízo, as empresas buscavam uma forma de seus empregados almoçarem e trabalharem ao mesmo tempo, como retratado no filme, sempre visando ao lucro acima de tudo; os trabalhadores enfrentavam uma carga horária de trabalho absurda, praticamente o dobro dos dias de hoje e não tinham os seus direitos garantidos por lei. Tempos modernos é um filme que traz sérias críticas a este sistema A luta por melhores salários, por melhores condições de trabalho e por uma carga horária menor. Vale ressaltar aqui a crítica com relação à exploração do trabalhador, que, nas idéias socialistas, se traduziria, por exemplo, no caso em que um operário trabalha muito para fabricar um automóvel ou eletrodoméstico, mas com o dinheiro que ele consegue ganhar no mês, nem poderá comprar o mesmo. Assim, vê-se a crítica ao modo capitalista que nesse fato se justifica. O mesmo ocorre hoje em dia, sem grandes diferenças. Podemos perceber também no filme, um grande investimento em tecnologia, tecnologia esta sempre voltada a buscar inovações para que os trabalhadores produzissem mais, com menor perda de tempo. No filme de Chaplin essa crítica de materializa com o aparecimento de uma engenhoca que se fosse usada pelos operários para suas refeições economizaria muito tempo. “Tempos Modernos” mostra claramente a mecanização do trabalho e a desconsideração do elemento humano. A organização era vista como uma máquina e o homem era uma peça do mesmo. O Filme nos faz refletir e discutir todo conceito que a teoria científica trouxe, nos auxiliando a compreender todo o contexto e realidade da época.
SÍNTESE DO FILME “A MISSÃO”.
ResponderExcluirProfessor:
Aluna: Joseane Andrade Ramos Lima
O autor do filme Roland Joffé chama a atenção com sua forma rebuscada de mostrar o que se passou no século XVIII, e o espaço é o Brasil escravagista que no séculos XVI e XVII várias missões católicas foram criadas pelos jesuítas na América do Sul. Surgidas no século XIII, com as ordens mendicantes, esse trabalho de evangelização e catequese, desenvolveu-se principalmente nos séculos XV e XVI, no contexto da expansão marítima européia.
Embora tivessem como objetivo a difusão da fé e a conversão dos nativos, as missões acabaram como mais um instrumento do colonialismo, onde em troca do apoio político da Igreja, o Estado se responsabilizava pelo envio e manutenção dos missionários, pela construção de igrejas, além da proteção aos cristãos. Na análise de Darcy Ribeiro em "As Américas e a Civilização", as missões caracterizaram-se como "a tentativa mais bem sucedida da Igreja Católica para cristianizar e assegurar um refúgio às populações indígenas, ameaçadas de absorção ou escravização pelos diversos núcleos de descendentes de povoadores europeus, para organizá-las em novas bases, capazes de garantir sua subsistência e seu progresso".
Durante o século XVIII o movimento missionário enfrentou problemas na América do Sul, em áreas de litígio entre o colonialismo espanhol e português. No sul do Brasil, a população indígena dos Sete Povos das Missões, foi submetida pelo Tratado de Madrid (1750), um dos principais "tratados de limites" assinados por Portugal e Espanha para definir as áreas colonizadas.
Pelo Tratado de Madrid, ficava estabelecida a transferência dos nativos para margem ocidental do rio Uruguai, o que representaria para os guaranis a destruição do trabalho de muitas gerações e a deportação de mais de 30 mil pessoas. A decisão foi tomada em comum acordo entre Portugal, Espanha e a própria Igreja Católica, que enviou emissários para impor a obediência aos nativos. Os jesuítas ficaram numa situação delicadíssima, pois se apoiassem os indígenas seriam considerados rebeldes, e se contrário, perderiam a confiança deles. Alguns permaneceram ao lado da coroa, mas outros, como o padre Lourenço Balda da missão de São Miguel, deram todo apoio aos nativos, organizando a resistência desses índios à ocupação de suas terras e à escravização. Dá-se o nome de "Guerras Guaraníticas" para esse verdadeiro massacre dos nativos e seus amigos jesuítas por soldados de Portugal e Espanha. Apesar da absurda inferioridade militar, a resistência indígena estendeu-se até 1767, graças as táticas desenvolvidas e as lideranças de Sépé Tirayu e Nicolau Languiru.
No final do século XVIII, os índios já tinham sido dispersados, escravizados, ou ainda estavam refugiados, na tentativa de restabelecer a vida tribal, que os caracterizava antes das missões. Ainda na América do Sul, um violento mercador de escravos indígenas, arrependido pelo assassinato de seu irmão, realiza uma auto-penitência e acaba se convertendo como missionário jesuíta em Sete Povos das Missões, região da América do Sul reivindicada por portugueses e espanhóis, e que será palco das guerras guaraníticas.
DOCUMENTÁRIO PAULO FREIRE CONTEMPORÂNEO
ResponderExcluirO vídeo mostra que Paulo Freire preocupava-se criticamente na época de sessenta, como a educação imposta em nosso país, onde a cultura dominante inviabilizava o ensino aos menos favorecidos, pessoas do campo, da área rural principalmente - para uma descoberta da palavra "mundo".
Contudo, mesmo após seu exílio e pressões dos movimentos sociais, Paulo Freire observou que a nossa cultura dotada de estruturação familiar, era repleta de pequenos fragmentos os quais poderiam enriquecer a pedagogia, utilizando-se da problematização existente para uma transformação de conscientização e libertação do indivíduo, como um ser consciente em sua construção humana; com seguintes questionamentos: aprender por quê? Contra o que? E a favor de que? Baseando-se na perspectiva de que o ser humano necessita constantemente em buscar um conhecimento mais amplo para sua evolução.
Seja na área educacional, na saúde e na política, Paulo Freire apresentava e apresenta nos dias atuais, sua compreensão do sentido real dos problemas sociais, das palavras geradoras de conscientização, da humanização e da qualidade dentro dos interesses de todos.
COMENTÁRIO SOBRE O FILME “O NOME DA ROSA”
ResponderExcluirA trama ocorre num mosteiro beneditino localizado na Itália durante a idade média (1327). O mosteiro guarda uma imensa biblioteca, onde haviam escondidas publicações sacras e profanas para a igreja; o que ocasionou várias mortes, e instaurando-se dessa forma um tribunal da santa inquisição naquele local.
As informações contidas nos livros da biblioteca do mosteiro, não poderiam ser repassadas para todos que ali viviam; restrita a alguns poucos monges, elas representava dominação e poder.
Desta forma, a doutrina cristã via-se ameaçada por textos considerados por ela pagãos e de ordem conflitante; o que constituiria o critério para a relação entre o cristianismo, a filosofia e a ciência dos antepassados – o saber que levaria a igreja entrar em choque com os valores morais; científicos; religiosos ditados pela igreja, e principalmente de questionamentos e transformações de pensamentos e convicções a respeito do mundo como um todo do próprio ser humano em relação aos novos ideais.
Construção do paralelo histórico do filme de Luís Gonzaga com a história do Brasil.
ResponderExcluirUm século é a idade que o nosso saudoso Luís Gonzaga está completando neste ano de 2012. Esse período de 1912 a 2012, muita coisa aconteceu na história do nosso Brasil.
Em 1912 no sertão de Pernambuco na cidade de EXU nascia mais um habitante que marcaria para sempre a história de seu povo e do seu país. Nesse ano de 1912 o Brasil estava vivendo uma fase de transição politica, passava-se 23 anos que o Brasil tornara Republica e 24 anos que abolia a escravidão, mais muitas pessoas, muitas famílias tradicionais ainda não acostumara tornando assim a convivência social altamente desproporcional. A capoeira, as danças de origem negra, o samba que hoje é tão valioso para a nossa cultura naquela época era instrumento de muito preconceito.
Anos mais tarde a seca como sempre fazendo a população do nordeste lutar muito para sobreviver à família do nosso velho rei do baião, batalhando como tantas morando em uma casa simples com poucos móveis no meio daquela terra seca muitas vezes rachada, porém não impedindo que a educação fosse de alto valor, saber respeitar pai e mãe, ajudar a quem precisa ser temente a Deus, dividir o que tem com seu próximo. Já o Brasil passava-se por várias situações como o apoio a alguns países na primeira guerra mundial, o café começava a perder o seu espaço como único produto que sustentava a economia do Brasil.
Continuação da paralelo do filme Luis Gonzaga
ResponderExcluirChegamos ao ano de 1922 surgia à primeira transmissão de rádio do Brasil e para poucos, pois o aparelho grande feito de madeira não era de fácil acesso. Nosso pequeno Luís tinha penas 10 anos e brincava como uma criança feliz do sertão, onde as brincadeiras era bem diferentes das tecnologias de hoje em dia, quando seu pai e sua mãe o chamava para lida, nome dado ao trabalho na roça tinha que ir, obedecendo aos seus pais.
Passavam-se os anos e a questão politica do Brasil começava a entrar em crise, os fazendeiros de Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul não aceitava a velha república do café com leite, comandada pelos os cafeicultores paulista e produtores de leite de Minas Gerais, lançando assim Getúlio Vargas candidato à presidência da Republica, Júlio Prestes candidato da oposição e com todo o apoio politico ganha as eleições, paralelo a isso o querido João Pessoa e vice-presidente de Getúlio é assassinado em Recife, provocando uma Revolução e Getúlio assume o poder da presidência, fazendo com que o exercito recrutem jovens rapazes como soldado para proteger o povo e evitar novas revoltas, Luís Gonzaga depois do desentendimento com sua família aproveita que o exercito está convocando jovens e foge de casa e se apresenta as forças armadas que por sua vez é aceito.
Alguns anos passaram-se, o Brasil estava sob o comando ditatorial de Getúlio Vargas que fez o país crescer economicamente, destacando-se por muitas empresas estrangeiras instalada em território brasileiro na certeza de aumentar os lucros, e foi o que aconteceu. Enquanto alguns países sofriam com os estragos da segunda guerra mundial, o Brasil mostrava-se como terra de refúgio e prosperidade, nesse período o nosso Luís Gonzaga encontrava-se no Rio de Janeiro participando de programas de calouros para ganhar alguns trocados. A seca mais uma vez atormentava o nordeste brasileiro fazendo com que os nordestinos fossem procurar melhores condições de trabalho, saindo do campo para a cidade, o chamado êxodo rural. Chega-se aos anos 50 e nesse período acontece à primeira transmissão da televisão brasileira com programas ao vivo e com horário apenas das 18h às 22h, foram poucos aparelhos de TV, que vieram dos Estados Unidos para o Brasil. Por essa razão poucas pessoas tiveram acesso a essa tecnologia.
Continuação do paralelo do filme Luís Gonzaga
ResponderExcluirA copa do mundo também dava o ar da sua graça em território brasileiro, fazendo o Brasil um país mais conhecido a nível mundial, anos mais tarde com todo desenvolvimento tecnológico, industrial que Brasil vivenciava surgiu à ideia da capital brasileira que até então era no Rio de Janeiro transferir-se para Brasília uma cidade planejada na região centro – oeste que mais tarde Brasília cresceu tanto que se tornou distrito com vida politica própria, mais uma vez na história do Brasil os imigrantes que saiam do norte e nordeste para torna-se mão de obra em um país de grandes desenvolvimentos. Nesse período Luís Gonzaga já tinha vivido diferentes situações, o sucesso já o agraciava, com sua roupa de couro típica dos vaqueiros do nordeste, sua sanfona e a inteligente tamanha para criar belíssimas músicas que deixavam a todos muito felizes.
Passavam-se os anos e o Brasil agora vive sob o comando dos militares, a conhecida ditadura militar que foi do ano de 1964 a 1985, um período de muitas lutas, revoltas, passeatas, censuras, protestos querendo as eleições diretas que haviam arrancado do povo sem o menor questionamento, foi um marco na nossa história que até hoje temos casos que ainda não foram solucionados. Chegando à década de 80 o nosso Luís depois de muito se desentender com seu filho fez as pazes, gravaram musicas juntos, cantaram juntos oficializando cada vez mais a titularidade do Rei do Baião nosso querido Luís Gonzaga.
Continuação do paralelo do Filme Luís Gonzaga
ResponderExcluirO Brasil com o fim da ditadura, com ideias de políticos democráticos como José Sarney que no ano de 1985 assume a presidência no lugar de Tancredo Neves que veio a falecer antes da sua posse, Sarney passou por um governo com muitas dificuldades, vestígios da ditadura, veio a melhorar com a constituição de 1988 que ficou conhecida como a constituição mais democrática do mundo, vários povos, raças, etnias, religião puderam participar da construção e oficialização da constituição, paralelo a período Luís Gonzaga já ciente da osteoporose que dominava o seu corpo, passa-se a viver com muita fragilidade, chegando ao ano de 1989 vindo a óbito na cidade do Recife com sepultamento na Cidade de Exu. Nesse mesmo ano o Brasil elege para Presidente o famoso Fernando Collor de Melo um jovem com pouca experiência, que veio também para marcar a história do Brasil.
Professor e amigos da Pós boa noite! Não sei se escrevi bastante ou se estou postando errado, mais meu comentário a respeito do filme de Luís Gonzaga precisou ser publicado separadamente, pois aparecia uma mensagem informando que eu ultrapassei o limite de caracteres. O texto é uma continuidade, uma prte completa a outra. Obrigada, Gildete.
ResponderExcluir(Estava sem net só pude postar agora)
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